More than high society beautiful people

Sentada em uma mesa luxuosa, rodeada de pessoas, algumas conhecidas, não me sinto à vontade. A primeira coisa que vêm à cabeça é de que deste mundo não faço parte e me fizeram ser, em momentos, parte dele.

Absurdo, mas nem tanto assim. Várias pessoas gostariam de estar em meu lugar agora e, para surpresa alheia, eu simplesmente não gostaria. Não vejo graça em vestidos que mais parecem lustres, em sapatos bem mais caros que um mês de trabalho para muitas famílias e em roupas que ficariam melhores se não fossem combinadas.

São mulheres de ‘garbo e elegância’ produzidas para mulheres, homens que só as observam e que, no fundo, estão loucos para ir embora e trocar seu traje de gala por uma bermuda. Não vou dizer que não gosto de sair bem-vestida, mas a combinação de frescura com luxúria me parece perigosa, melhor acreditar que para estar bem arrumada é preciso ter senso.

Situações simples e conversas divertidas/sinceras certamente têm mais glamour, afinal prestariam mais atenção em você do que no seu sapato enquanto fala!

`·.¸¸.·´´¯`··._.· `·.¸¸.·´´¯`··._.· `·.¸¸.·´´¯`··._.· `·.¸¸.·´´¯`··._.· `·.¸¸.·´´¯`··._.·

Escrevi este texto durante a cobertura de um evento em São Paulo, bem conceituado entre 'empresários de sucesso'. A situação de extravagância não me deixou nada à vontade...

Postagens mais visitadas deste blog

Me dá um abraço?

Apenas dois parágrafos sobre Marina...

Oportunismo disfarçado de bondade; oportunismo que se ostenta...