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Mostrando postagens de julho, 2013

Amor de avó é tudo de bom!

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Seja qual fora a hora, se você chegar na casa dela imediatamente uma mesa cheia de delícias se materializará na sua frente, com quitutes que nem uma aula avançada de spinning é capaz de eliminar da cintura e das pernocas depois. E o pior – ou melhor – é que ela conhece exatamente o que você mais gosta de mandar para dentro e aprimorou, ao longo dos anos, o preparo dos itens para poder agradá-lo, leitor. E se ela não sabe fazer não se preocupe: ou ela aprende de tanto praticar ou ela compra o melhor que há e o deixa na dispensa para servir para você assim que for visitá-la. Afinal, ela é maestra em nos surpreender e verdadeiramente ganha o dia se consegue.   Se não bastasse ter nos conquistado pelo estômago, também teve a nossa máxima confiança conquistada ainda na infância, quando com muito jeitinho conseguia – ou tentava, pelo menos – nos livrar daquela baita surra merecida após ter aprontado alguma por aí e sua mãe ou pai terem visto a arte. Tudo bem que comigo não funcionava

Aos que também batem fora do bumbo...

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Não sei se reparou ou se teve tempo para refletir sobre, mas ao longo da vida desenvolvemos uma certa capacidade quase que sobrenatural de atrair ou afastar determinados tipos de pessoas. Para alguns essa característica é chamada de carma, contudo, não me identifico em nada com essa terminologia, sobretudo porque o tal carma mais me lembra o jeito caipira de se pedir um pouco mais de paciência para alguém. Por isso, caro leitor, peço para você total licença para me referir a essa capacidade como um dom. Autorização concedida (espero eu), tenho que confessar que esse dom tem a força máxima de atrair em minha vida pessoas que batem totalmente fora do bumbo. O que seria isso? Você pode me perguntar, pois logo respondo: são seres humanos exóticos, que não compartilham da vida alheia, que gostam de piada ruim, que dão gargalhada alto, que passam o dedo no pote de iogurte quando está no fim ou que, numa tarde qualquer lhe acompanha num cafezinho quetinho, lá da sala proibida. São os