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Mostrando postagens com o rótulo Coisa de mulherzinha

Ficando feliz por nada novamente...

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Há períodos em nossas vidas nos quais não nos identificamos com absolutamente nada. E nesta fase, caro leitor, tudo costuma ser sem graça, pois não há nada que nos tire da mesmice de sempre e da rotina chata. Nestes tempos difíceis nenhum barzinho tem a coxinha que gostamos, nenhum livro é digno de nossa atenção na prateleira da livraria, nenhuma banda consegue criar uma nova canção que nos agrade, nenhum prato de comida se torna objeto de nosso desejo, nenhuma fotografia consegue nos emocionar, nenhum filme consegue entrar para a lista dos mais queridos, nenhum assunto é digno de se tornar uma crônica e – pasmem, sobretudo os seres do sexo feminino – nem as vitrines das lojas de sapatos e roupas em promoção de 80% conseguem nos entreter e nos fazer abrir as carteiras. E quando isso acontece, a falta de identificação com algo complicado ou simples, ficamos mal humorados, chatos e repulsivos. Sim, chatos de galocha, daqueles que não queremos perto nem hoje e nem nunca, que não sorr

Somente para as mulheres...

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Se você é homem já logo adianto e o aviso: não continue a ler este texto, pois escrevo hoje exclusivamente às mulheres e sobre algo que tenho certeza que já nasce conosco, que está no DNA feminino. Além do mais, é sobre um assunto que, quase sempre, é algo que não o interessa e realmente não quero que perca seu tempo. Agora, leitoras queridas (se houver mais que uma por aí), realmente se eu fosse vocês continuaria a ler este post até o fim, pois se o texto não lhe servir de nada e/ou se não for de seu agrado, prometo que, pelo menos, a dica de leitura será boa e proveitosa.  Muito bem, chéries , agora vamos lá, vamos falar sobre aquilo que nos deixam ouriçadas e que, tenho certeza, desperta nossa atenção sempre (em umas mais e em outras menos, mas sempre desperta). Falo hoje sobre uma palavra curta, composta por  duas sílabas - duas vogais com duas consoantes - e que parece sempre música boa aos nossos ouvidos:  moda. Sim, senhoras e senhoritas,  essa palavrinha mágica que mesmo se

Se ela dança, eu danço? Eu não teria tanta certeza assim...

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Uma simples aula de dança pode ser, para muitos e muitas, um momento de fácil entretenimento e diversão. Para mim, contudo, fazer qualquer tipo de movimento corporal para acompanhar uma música ou um ritmo é um tipo de atividade ou de expressividade na qual realmente não levo jeito mesmo, definitivamente. Aliás, a minha relação com a dança sempre foi um tanto quanto traumática e uma coisa que até deveria ser analisada e estudada pela ciência, pois só com a ajuda de conhecimentos mais avançados ou com o auxílio da física e seus fundamentos seria possível explicar a minha total falta de similaridade com este tipo de atividade corporal. Esta dificuldade, na verdade, remonta os tempos de infância, quando os coques e passos do balé me assustavam tanto quanto um filme do Freddy Krueger ou quando, já na adolescência, eu ia assistir aulas de jazz – todas as minhas amigas da época faziam, poxa – e me deparava com um monte de meninas tendo que aguentar a voz irritante e o jeito de orientar

Um viva à caloria!

Este soneto é especialmente dedicado a nós, mulheres, que sempre teimamos com calorias e gorduras do saquinho de pipoca ou com um quilo a mais ou a menos: Soneto Torremista Não basta a ditadura que já dura e vem a ditadura antigordura! Saímos do regime militar, caímos no regime do regime. Censuram-nos até no paladar! Trabalho, horário, imposto, compromisso. Orgasmo não se tem como se quer. Só sobra o bom do garfo e da colher, e os nazis nariz metem até nisso. Maldita seja a mídia, sempre a dar espaço à medicina que reprime! Gestapo da "saúde" e "bem-estar"! Resista! Coma! Abaixo a ditadura! A luta tem um símbolo: FRITURA! Glauco Mattoso

Que frescura é essa, menino?

Definida pelo Michaelis como uma qualidade , o termo frescura tem caído como uma luva em diversas situações vivenciadas pelo bicho estranho que é o ser humano. Apesar de ser um substantivo feminino e comumente associado às meninas que gritam por qualquer coisa, reforço aqui que esta palavrinha nunca pôde ser tão utilizada para caracterizar os novos trejeitos masculinos. Já aviso que este texto não se trata da mania idiota de dizer que frescura está relacionada à sexualidade. Falo, na realidade, sobre a atitude que tem tomado conta da personalidade destes muitos mamíferos bípedes do sexo masculino, dotados de inteligência e linguagem articulada, que ultimamente estão me irritando com tantas ações que poderiam ser definidas como coisas típicas de mulherzinha . Sim, os homens estão agindo, muitas vezes, com uma fresquidão fora dos limites aceitáveis até para a mais chata das criaturas. Atitudes infantis com discursos imaturos e fúteis, acompanhados sempre de não-me-rele-nem-me-toque

O início, o meio, o fim e o recomeço...

Só de ouvir o som da palavra início o coração já começa a bater mais acelerado, as pernas tremem e os braços parecem não responder aos estímulos que enviamos ao cérebro; a sensação é de um perfeito idiota tentando controlar um simples movimento, mesmo que seja um sorriso tímido. Diante da situação, o único jeito de saber se será bom ou ruim é seguindo em frente. Passa um tempo e tudo parece se encaixar, o corpo volta a responder àqueles estímulos e surge a confiança para aproveitar o que a situação tem a oferecer, em seus altos e baixos. Quando isto ocorre quer dizer que se chegou ao meio, aquele ponto no qual nem tudo se realizou ou se mostrou em sua totalidade ou com toda a intensidade. É a fase da descoberta, dos pés firmes no chão. Este momento, situado aproximadamente à mesma distância do começo e do final, é que esconde a questão mais perigosa: decidir adotar permanentemente o estável ou voltar à etapa do primeiro parágrafo. Caso a segunda opção seja a desejada, inicia-se então a

Se gostar de chuchu fosse tão fácil...

A maior parte das mulheres, antes de comprar qualquer alimento industrializado para consumo rápido (leia-se aqui chocolate, sorvete, cookies e salgadinhos), certamente segue os dez preciosos passos que vou detalhar abaixo: 1. Entra no mercado decidida a sair de lá com uma coisa bem gostosa para comer; 2. Vai até a seção do produto e escolhe um; 3. Vira a embalagem e olha quantas calorias tem; 4. Ao ler o tanto de calorias do produto quase tem um ataque cardíaco e larga aquilo como se fosse uma bomba prestes a explodir e acabar com toda a vida na Terra; 5. Decepcionada vai e escolhe a versão light ou outra coisa mais saudável; 6. Faz umas contas malucas na cabeça, com aquela cara estranha, para saber se pode ou não comer aquilo; 7. Olha de novo a tabela nutricional e vê que as calorias não ultrapassam dois dígitos e que se comê-lo continuará a caber na calça; 8. Vai até o caixa do supermercado e paga o produto (sempre muito mais caro); 9. Come o que comprou, mesmo que aquilo tenha um go

Um dia de mulherzinha...

Um dia desses acordei me sentindo uma verdadeira mulherzinha. Logo de manhã deu vontade de tomar um banho mais demorado do que de costume, de passar creme em todo o corpo, perfume, de colocar vestido, deixar o cabelo preso, passar rímel, blush, batom e colocar um belo salto alto, mas desisti deste último porque o mais bonito que tenho deixa qualquer um com dor nas pernas. Mas tudo bem porque peguei uma sapatilha linda, presente de minhas amigas, e saí super atrasada de casa. Durante o dia incorporei a tal da mulherzinha. Fiquei irritada, descabelada, comi muito chocolate ainda na parte da manhã, fiz várias coisas ao mesmo tempo, achei linda aquela roupa lá da loja ao lado do banco, me senti gorda, tive cólica, comi mais chocolate, arrumei a calcinha que estava me incomodando, fiquei chata do nada e queria gritar bem alto tudo o que sentia, sem medo de ser julgada. Depois, sem nenhuma explicação, voltei a ficar bem-humorada e calminha. Quase no fim da tarde deu saudades do namorado, da