Postagens

O horário eleitoral merece um pouco de atenção...

Em um breve momento de descanso, logo após o almoço, ligo a televisão para assistir algum programa. Para minha surpresa relembro que estamos em período eleitoral e é época de campanha política na televisão. De cara demonstro minha total indignação com aquilo; afinal, em uma tarde de sábado o que desejava era, pelo menos, assistir a um telejornal ou então um programa que falasse sobre qualquer coisa, menos política (apesar de gostar do assunto). Com imensa vontade de desligar o aparelho reflito e me controlo, mas não consigo resistir a tentação que acredito ser semelhante à de milhares de brasileiros. Contudo, antes de apertar a tecla desligar de meu controle remoto decido dar mais uma chance ao horário eleitoral. Quem sabe não acho algo interessante e consigo conhecer outros candidatos? É justamente aí que começo a me surpreender com as falas de diversos almirantes a um cargo na câmara municipal. Em menos de 8 segundos têm que deixar sua mensagem aos telespectadores que, aliás, aguarda

Por alguma razão não sei explicar...

Os sonhos são esquisitos, mas adoráveis. Eu constantemente sonho que estou em tantos lugares conversando com pessoas diferentes, dificilmente são pessoas conhecidas. Quando eu era adolescente já aconteceu de eu conversar muito com um cara várias vezes (parecia ser amigo de longa data) e muito tempo depois o vejo do nada na rua em outra cidade, que por acaso eu estava em excursão com o colégio e meus amigos. Não fui falar com ele, apenas fiquei paralizada e sem reação. Enfim, vai saber? Mas sem dúvida nenhuma um dos mais estranhos que tive foi quando sonhei que estava no show do Coldplay, só que nem conhecia o trabalho dos caras (só Clocks) e nunca havia lido ou parado para escutar algo sobre eles. E lá estava eu, no meio da multidão cantando certinho músicas que nunca havia ouvido com pessoas que não conhecia a noite toda. Naquele dia acordei com tanta dor nas pernas e extremamente cansada, de tanto dançar e pular em um show de uma banda que só conhecia uma música, que tive que pesquis

Apenas 48 garrafas de Jack Daniel's...

A vida é estranha às vezes. Escrevia justamente sobre ‘pedra na vesícula’ e outras coisas relacionadas ao fígado humano (olha que assuntos) e recebo a seguinte notícia, às 10h03, pelo Maxpress: “ Amy Winehouse revela paixão por Jack Daniel's e pede 48 garrafas do uísque em evento - Quarenta e oito garrafas de Jack Daniel's - o célebre uísque americano do Tennessee - foi o singular pedido da maior diva da música pop atual, a cantora Amy Winehouse, à organização do Bestival, realizado neste fim de semana na ilha de Wight, no sul da Inglaterra. A inusitada exigência ganhou destaque na mídia inglesa e é prova da tradição do uísque Jack Daniel's”. Isso pode até provar a tradição do JD’s, mas não é uma revelação de paixão da cantora pela bebida. É prova, sim, da falta de amor que a “Amy” tem por seu fígado, que vai precisar ir de uma vez por todas para a Rehab , mesmo que ela diga “ No, and no and no!”. Mas uma coisa que não entendi até agora foi porque ela pediu justo Jack Dani

Quantas vezes você já sentiu idiota hoje?

Pelo dicionário, idiota é quem diz ou faz tolice, que sugere ou constitui idiotice e que tem comportamento idiota, resposta idiota. Seu antônimo é esperto. O fato é que esse adjetivo está presente no dia-a-dia de cada pessoa e, pelo menos para mim, é definido mais como um sentimento que me toma alma muitas vezes. Ontem mesmo ao sair para trabalhar me senti assim, tão idiota. São aproximadamente 20 minutos de minha casa até o outro lado de Campinas, então a melhor forma de tornar esse tempo mais agradável é ouvir música. Até ai tudo bem, mas eu sou do tipo de pessoa que não se contenta em ouvir somente, preciso provar sei lá para quem que também sei cantar todas as músicas do CD, até porque ouço várias vezes a mesma canção. Quando o cantor pensa que pode gritar então, ai que solto a voz mesmo; horrível, porém tento cantar. Já imaginou a cena? Tenho certeza que metade das pessoas que passam com seus carros ao meu lado pensam que sou louca, idiota mesmo. Olham com cara de que nunca fizera

Se puder ler hoje...

Meu gosto pela leitura começou quando eu tinha uns três anos lendo "Maneco Caneco, chapéu de funil", mas perdi este livro que ganhei da minha Tia Renata poucos anos depois. Foi então que comecei a procurar e a ler outros, para achar meu novo livro/texto predileto. Essa tarefa é muito difícil, mas depois de tantos anos já tenho alguns favoritos... Se você me perguntasse hoje: "hey Gabi, qual texto/livro/autor você mais gosta?", eu com certeza diria que adoro crônicas e sugiriria quatro textos excelentes: - Homem no Mar, do Rubem Braga; - Ser brotinho, do Paulo Mendes Campos; - O nascimento da crônica, de Machado de Assis. Opa, faltou um! Mas esse é um livro-reportagem e não crônica. Mistura história de uma pessoa, do Brasil e muito jornalismo investigativo. A idéia de tornar uma história individual em história pública é algo que me encanta, e posso dizer que Fernando Molica, um dos meus escritores e jornalistas prediletos, faz isso com maestria. Para quem gosta de hi

Mais homens na TV, por favor!

Não, não sou machista ou vou pedir que goo goo boys saiam das suas casas noturnas para rebolarem na TV, definitivamente não é isso. Aliás, meu comentário é breve e passa justamente a imagem contrária... Acho que não sou a única mulher que já está cansada de outras com pouca roupa por ai, mostrando seus atributos naturais em campanhas publicitárias, em comerciais de cerveja e em programas televisivos, enchendo a poupança de dinheiro. Acho que também não estou sozinha a pensar que cada vez mais as popozudas dominam nossas vidas e a TV, pois sempre estão lá no canto do palco rebolando e dançando como loucas descompassadas e tomaram conta dos humorísticos e programas esportivos. Isto não é uma generalização, até porque muitas são ‘boas’ também no sentido profissional - como diriam uns amigos meus - e até concordo que grande parte é bonita e talentosa. Entretanto, muitos programas e propagandas publicitárias pecam ao explorar a mulher como uma coisa sem cérebro, sem capacidade de raciocíni

Melissa chuta ao gol...

Melissa adora futebol, mas ninguém a deixa jogar. A turma da sua rua é só de meninos e ela só pode brincar quando é queimada. Por isso, fica assistindo e pensando em como seria bom se estivesse ali, jogando com todos eles. Após cinco minutos não se controla e pede para entrar na partida e os desafia, afinal quem poderia perder para ela? Eles riem, não dão a mínima e ela continua a cutucá-los. “Será que não querem perder para uma menina?”. Melissa entra no jogo como café-com-leite e fica responsável em proteger o canto esquerdo do campo, somente do lado da grande área (que na rua é bem pequenina), é quase uma gandula. No início, só busca as bolas que são chutadas com força para fora do campo. Na realidade ninguém quer deixá-la jogar, justificam dizendo que não querem machucá-la. Melissa não é de reclamar, porém começa a desanimar no meio do jogo. A bola parece algo inatingível, longe da sua realidade e o caminho mais provável naquela partida - na qual ela era uma jogadora praticamente i