Postagens

Deixe-se surpreender...

Uma mulher caminha pela rua e está com uma roupa muito extravagante para os padrões normais. Ela passa entre homens e mulheres e desperta olhares desconfiados, cheios de julgamentos e rótulos, mas apenas segue o seu caminho. Muitos podem achar que ela tem uma profissão antiga, outros apostam que ela não sabe como está ridícula ou ainda dizem que ela só arrumou um jeito de chamar a atenção. Aposto que nenhum diria que ela tem liberdade para usar o que quiser ou que é uma excelente pessoa; o legal mesmo é não deixar de fazer um comentário maldoso. Vou ainda descrever uma outra situação. Um colaborador dá uma lida em um texto de um acadêmico ou de um profissional que está acima dele no organograma e, com boa vontade, decide expor sugestões benéficas ao autor. Entretanto, ao mostrar ao seu superior um novo ponto de vista, logo é esnobado ou recebe questionamentos indevidos, como se não tivesse capacidade intelectual de melhorar aquilo só por causa da sua pouca idade ou por sua colocação pr

Me dá um abraço?

Você está sentado em sua mesa de trabalho um pouco triste ou precisando se animar e, de repente, dá aquela vontade de abraçar uma pessoa querida. Juro que sempre peço um abraço para quem está perto de mim, mas só àqueles que sei que realmente retribuirão o gesto com sinceridade. Entretanto, é muito comum ter um colega ao redor que olha a atitude com desdém, mesmo quando isto deveria ser totalmente normal. Mas, afinal, o que há de errado em querer abraçar alguém ou em pedir um abraço? Diariamente pedem tantas coisas absurdas, por que não um abraço? O que há de diferente nisso, minha gente? Definido por nosso querido Aurélio como ato de abraçar e de se estreitar nos braços de outrem, este gesto é muito mais que uma demonstração de carinho ou de educação. É a pura confirmação de que o ser humano precisa de contato com os seres de sua mesma espécie e necessita ter este momento de cumplicidade constantemente, não importa a situação pela qual está passando. Simbolicamente diria até que é

Às vezes...

Às vezes me canso de escutar as mesmas músicas e acreditar que gosto delas; de ouvir falsos discursos que valorizam atitudes erradas e sem fundamento... Às vezes me canso das pessoas, suas manias e crenças; do descaso com as atitudes corretas, frequentemente substituídas por ações mascaradas e errôneas... Às vezes me canso da inversão de valores de toda uma geração, que ostenta o que nunca serão; da falta de juízo que passam adiante a pequenos que serão seus piores precursores... Às vezes me canso das palavras vazias e da superficialidade das frases de efeito, que só inflam egos incapazes de suportar a realidade de suas vidas; de reações que só levam em consideração a primeira pessoa do singular, desprezando todas as outras do plural... Às vezes me canso das pessoas que falam sem parar e do desprezo que têm em ouvir, escutar o que o outro tem a dizer; de ver como destratam aqueles que as criaram e da falta de humildade para aceitar opiniões, por saberem como é difícil mudar sua fraca m

E a ideia deste povo continuará com acento...

Imagem
Vou dizer que ando decepcionada com a falta de interesse das pessoas e com o que é dito e escrito por aí. Outro dia estava ouvindo a rádio Nova Brasil e os apresentadores do programa Radar fizeram a seguinte pergunta aos ouvintes: você já procurou saber algo sobre a nova reforma ortográfica? Eu, a caminho de casa, logo imaginei que era impossível uma pessoa não se preocupar com a língua materna e com as mudanças que ela sofreu recentemente, afinal este assunto está em pauta há no mínimo oito meses. Logicamente sempre haverá os que não se preocupam, mas por ter sido um assunto tão falado julguei que a resposta positiva seria esmagadora, até porque a escrita está presente em cada parte de nosso dia. E foi aí que tive plena certeza de que a realidade sempre é pior do que se imagina. Ao contrário do que eu poderia imaginar mais de 55% dos ouvintes não procurou saber sobre as mudanças na ortografia; e este resultado me deixou seriamente preocupada e emputecida. Aliás, só serviu para fomenta

Guru 2.0

Se antes as pessoas buscavam nos livros de autoajuda e nas cartomantes de bairro as respostas às suas questões mais pessoais, hoje elas encontram tudo isso em apenas um clique, de forma simples e personalizada. Não, definitivamente não estou ficando louca. A verdade é que também há indivíduos que usam o Google para pesquisar sobre seu futuro e sobre o que devem fazer diante de determinada situação. Para isso, só digitam o problema e clicam em “Pesquisa Google ” e, se quiserem, ainda podem delimitar a busca por idioma. Isto até pode soar estranho, mas o Google é para alguns usuários muito mais que uma ferramenta de busca, virou uma espécie de autoajuda 2.0, um guru modernete, uma cartomante virtual, praticamente um facilitador de questões. Quer um exemplo? Muitos chegam até este blog (e ao seu também) digitando confissões e segredos. Digo isso porque em meu relatório de acessos sempre é possível observar as pesquisas absurdas que as pessoas fazem, do tipo " Eu aceito ou não aquel

Boa notícia, Zin'bar na área!

O post de hoje nem é para ser considerado um post para dizer a verdade. Também é bem diferente do que costumo colocar por aqui, mas é que fiquei tão feliz com o "achado" que não poderia deixar passar! Meu querido Zin'bar reabrirá em breve, um pouco mais requintado, porém acabará com a minha saudade. Já tem até animação rolando no youtube... Aos que também amam este lugar e querem fazer parte da comunidade no orkut, aqui vai o endereço: http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=6496781 PS: sei que ando longe das postagens, mas é por um motivo importante. Até sábado! Beijos e obrigada pela visita ; )

Você tem medo de quê?

Tem gente que tem medo de errar em algum momento, medo de montanha-russa, medo de ver uma lagartixa enorme na escada, medo de ficar careca, medo de perder alguém especial e de filme de terror. Outros têm medo de não conseguir fazer determinada coisa, medo da mãe do amigo, medo de novas oportunidades, têm medo de sair da zona de conforto ou de dizer algumas verdades. Na realidade não importa do que você sente medo, pois todos temos medo de muitas coisas, é natural... Bem, tudo isso para dizer que esta música do Lenine, cantada com a participação de Julieta Venegas, é um resumo de muitos medos cotidianos. Entretanto, não há porque ter medo em escutá-la várias vezes...