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O eterno orgulho da mãe...

Semaninha brava, conturbada e amarga a passada, daquelas que deveriam cair no esquecimento. Mas quando, caro(a) leitor(a), pensei que tudo o que estava ruim poderia piorar ainda mais, surgiu um motivo que ofuscaria todos os problemas daqueles dias anteriores e os transformariam em algo insignificante e do passado. Na verdade, foi apenas uma atitude somada a quatro pequenas palavras, separadas por uma vírgula, que transformaram a minha semana em algo que realmente valeu a pena. Deixe-me explicar melhor... Sexta-feira, após às 18 horas e fazendo mais uma hora extra depois de dias desastrosos. Estava na reinauguração de uma escola pública, cheia de adolescentes e a cerimônia estava quase concluída, quando um menino de uns 13 anos, ao receber uma medalha pelo excelente desempenho que teve em uma olimpíada de matemática de abrangência nacional, olhou para a mãe dele e disse ali, na frente de muitos adolescentes: "Mãe, eu te amo!", mostrando-se bastante emocionado e depois a abr

Oração para todos os dias do ano...

Peço licença para São Francisco de Assis para compartilhar aqui uma das mais bonitas orações existentes e que diz exatamente aquilo que deveríamos fazer não apenas neste tempo de festas, mas em todos os dias do ano. Logicamente não existe prece mais linda que o Pai-Nosso, mas se esta oração fosse seguida dia após dia o mundo, sem dúvida, seria um local muito melhor para se viver: Senhor, fazei-me instrumento de vossa paz.Onde houver ódio, que eu leve o amor; onde houver ofensa, que eu leve o perdão; onde houver discórdia, que eu leve a união; onde houver dúvida, que eu leve a fé; onde houver erro, que eu leve a verdade; onde houver desespero, que eu leve a esperança; onde houver tristeza, que eu leve a alegria; onde houver trevas, que eu leve a luz. Ó Mestre, fazei que eu procure mais consolar que ser consolado; compreender que ser compreendido,amar, que ser amado; pois é dando que se recebe; é perdoando que se é perdoado e é morrendo que se nasce para a vida eterna. Ao fim das

Se ela dança, eu danço? Eu não teria tanta certeza assim...

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Uma simples aula de dança pode ser, para muitos e muitas, um momento de fácil entretenimento e diversão. Para mim, contudo, fazer qualquer tipo de movimento corporal para acompanhar uma música ou um ritmo é um tipo de atividade ou de expressividade na qual realmente não levo jeito mesmo, definitivamente. Aliás, a minha relação com a dança sempre foi um tanto quanto traumática e uma coisa que até deveria ser analisada e estudada pela ciência, pois só com a ajuda de conhecimentos mais avançados ou com o auxílio da física e seus fundamentos seria possível explicar a minha total falta de similaridade com este tipo de atividade corporal. Esta dificuldade, na verdade, remonta os tempos de infância, quando os coques e passos do balé me assustavam tanto quanto um filme do Freddy Krueger ou quando, já na adolescência, eu ia assistir aulas de jazz – todas as minhas amigas da época faziam, poxa – e me deparava com um monte de meninas tendo que aguentar a voz irritante e o jeito de orientar

Quando o ruim está bom e o bom está ruim...

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O dia está lindo lá fora. O céu está claro, os pássaros cantam, as flores enchem os olhos e enquanto todo mundo está lá, contemplando e dizendo em voz alta as maravilhas de um dia realmente bonito, lá vem um "Dito" - ou uma "Dita" - e já começa a colocar defeito em tudo: eu acho que está muito quente, o céu está claro demais, porque na minha opinião eu já vi dias mais bonitos que este (...) bem que hoje poderia estar um pouco mais frio, porque eu penso que dias mais frios e escuros são mais legais... e por aí vai um longo discurso que, na maior parte das vezes, chega no limite da redundância e da chatice, daqueles feitos sem critérios e - o pior - que não tem fim. Com certeza você, leitor, conhece alguém com este perfil. Esta pessoa pode ser o seu vizinho, seu ex-marido ou namorado, seu ou sua colega de trabalho, sua namorada ou esposa durante a época da Tensão Pré-Menstrual - a famosa TPM - ou em todos os dias da vida dela, o pintor da sua obra,  a faxineira

Dispenso o cravo, só fico com a canela...

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Às meninas e mulheres quem levam em seu registro de identidade o mesmo nome que o meu nem é preciso explicar, pois esta situação é extremamente comum. Basta o simples fato de conhecer ou ser apresentada a uma nova pessoa que logo após os cumprimentos educados iniciais e a troca das “graças” lá vem a piadinha que nunca sairá de moda: “Gabriela, cravo e canela?”. Pois é, pode até parecer simpático à primeira vista. Contudo, imagine-se ouvindo este comentário espirituoso durante toda a sua infância e, ainda no ápice do período infanto-juvenil, descobrir que o bendito referenciava uma obra literária regionalista muito famosa de Jorge Amado, traduzida para aproximadamente 15 idiomas e que abordava – dizendo isso de maneira muito superficial e sem uma análise abrangentemente literária – o ciclo do cacau, com seus coronéis, prostitutas e todo tipo de 171. Até aí tudo bem vai, que exagero o meu. Entretanto, para incrementar um pouco, agora some o “Gabriela, cravo e canela” ao irônic

Que venha a sexta-feira!

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Quando a semana é corrida e você nem consegue falar um simples "olá" para você mesmo(a) no espelho, a chegada da sexta-feira é um motivo de extrema felicidade, mesmo que haja mais trabalho no sábado. Pode ser até um pouco psicológico ou herança dos tempos da escola, mas de qualquer forma sempre é bom festejar a chegada de uma aguardada sexta-feira, mesmo quando ainda é uma quinta-feira. E para comemorar este dia da semana tão feliz, que nunca hesita em nos animar, nada melhor que uma música com nome e cara de sexta-feira! Com vocês,  The Cure com Friday I'm in love : E se você achava que nada poderia ser melhor que uma sexta-feira, pode acreditar que essa música conseguiu tornar o impossível ainda melhor! Aproveite seu fim de semana! :)

O senhor da empatia...

Em alguns momentos chega até a ser engraçado a forma com a qual nos identificamos ou não imediatamente com as pessoas, sobretudo com determinados seres humanos que vemos todos os dias mesmo não os conhecendo de fato. Não sei se este tipo de experiência, de identificação imediata com o próximo, significa de alguma forma compreender o que o outro pensa e se sentir confortável com isso, mas a empatia realmente é um sentimento que pode mudar o rumo de nosso dia e, acreditem, torná-lo bem melhor.  Digo isso porque fiquei refletindo acerca disso hoje, de como chega a ser estranho a forma com a qual criamos uma simpatia por pessoas que não conhecemos, ainda que nenhum dos dois se expressem de modo explícito ou objetivo; às vezes apenas um simples oi ou um aceno - mesmo que com a sobrancelha - bastam. E justamente por causa deste gesto simples é que criei uma empatia sem tamanho por um senhorzinho, destes bem bem bem velhinhos, que vejo à tarde quando saio do meu trabalho.  Com uns 80 ou 90