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Memórias Diretas

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Fachada da prefeitura de Campinas, em 1984. Crédito da foto: Luiz Ferrari Há exatamente um ano a Amira e eu estávamos praticamente loucas por causa do nosso projeto de conclusão de curso: um videodocumentário sobre a campanha das Diretas-Já no município de Campinas. Queríamos fazer uma espécie de ‘resgate histórico’ de um episódio desconhecido por grande parte dos moradores da cidade. Ficamos mais de cinco meses só pesquisando, fazendo pré-entrevistas e falando com muita, mais muita gente para conseguir qualquer tipo de material audiovisual, fotográfico e relatos sobre a época. Visitamos arquivos de TVs, jornais, sindicatos, acervos públicos, bibliotecas e não achávamos nada que sustentasse as imagens da nossa proposta. Nossos entrevistados também não guardaram nada visual daquela época e já pensávamos em mudar de tema, porque não tínhamos conseguido reunir imagens suficientes para contar esta história. Orquestra de Campinas em apresentação no Carlos Gomes. Era conhecida na época com

Um pingüim em minha mesa...

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Muitos aderem a tatuagem, outros já preferem usar alguma jóia ou bijuteria para simbolizar. Conheço até pessoas que furam a orelha juntas ou fazem questão de usar frases em comum, mas minha amiga Laura e eu arrumamos uma forma diferente de selar nossa amizade: temos cada uma um pingüim pequenino, que chamamos carinhosamente de Tunico e Tinoco (sim, é uma miniatura daqueles que ficam em cima da geladeira). Parece até brincadeira de criança, mas os batizamos assim em homenagem aos cantores sertanejos, que certamente seu avô ou sua avó conhecem muito bem. Aqui no interior de São Paulo então nem se fala, faz parte da nossa formação e quase nascemos cantando suas músicas. Mas o processo para escolha do nome não foi aleatório, pois queríamos que eles estivessem ligados de alguma forma. Pensamos então que quando se trata de uma dupla sertaneja não importa se você quer falar apenas de um, o nome do outro sempre vem embutido. Quer um exemplo? Aposto que pelo menos alguma vez na vida você já dev

Você prefere como?

O texto postado abaixo foi retirado do portal da F/Nazca . Quem me indicou foi a Lívia, dizendo que eu não poderia deixar de ler. Gostei tanto que pensei em dividir com vocês... Crise. Você prefere com ou sem açúcar? Nós já enfrentamos e sobrevivemos a muitas crises. Talvez já tenhamos perdido as contas sobre o número e a origem delas. Mas as malditas já nos surpreenderam diversas vezes enquanto assobiávamos distraídos virando algumas dessas esquinas da vida. Algumas foram provocadas pelo petróleo, outras pela Rússia ou pela China, a maioria gerada internamente, já que em matéria de crise, o Brasil sempre foi auto-suficiente. A tal ponto que, se não chegamos a ser fraternos amigos - nós e a crise - também não podemos negar que tenhamos nos tornado íntimos conhecidos. Nenhuma crise é igual à outra. Essa que chegou com toda a força, agora, certamente é a mais diferente de todas. Porque o Brasil não tem um pingo de responsabilidade sobre o que está ocorrendo e porque o Brasil está no seu

Good enough for you, is not so good enough for me...

Só tenho três coisas a dizer sobre novembro, tirando o fato de que o Rafa (meu namorado) faz aniversário neste mês: 1) Show da Cindy Lauper, em São Paulo; 2) Show do Maroon 5, em São Paulo; 3) E eu não vou a nenhum dos dois, olha que beleza?! Duas oportunidades únicas no mesmo mês! Por isso passei a acreditar no que dizem por aí, que nada é por acaso e que as coisas que você quer muito sempre acontecem ao mesmo tempo. Como seguidora fiel da Lei de Murphy só venho a confirmar que este ditado (ou sei lá o que) realmente é verdadeiro...

Quem me dera...

Sabe aquela história que te contaram uma vez, há muito tempo mesmo, e você nunca mais esqueceu? Pois bem, hoje meu post será um texto que reflete exatamente essa idéia, uma história contada pelo Rubem Braga, em 1953. De tão bem escrita parece que eu estava lá com ele, observando o mar e sentindo a mesma coisa, torcendo junto. Quem sabe um dia poderei contar uma situação cotidiana com tanta maestria... Homem no Mar Rubem Braga De minha varanda vejo, entre árvores e telhados, o mar. Não há ninguém na praia, que resplende ao sol. O vento é nordeste e vai tangendo, aqui e ali, no belo azul das águas, pequenas espumas que marcham alguns segundos e morrem, como bichos alegres e humildes; perto da terra a onda é verde. Mas percebo um movimento em um ponto do mar; é um homem nadando. Ele nada a uma certa distância da praia, em braçadas pausadas e fortes; nada a favor das águas e do vento, e as pequenas espumas que nascem e somem parecem ir mais depressa do que ele. Justo: espumas são leves, n

Perguntar dói, e muito!

Não importa o lugar, quando o assunto é petulância e má educação todo nós estamos sujeitos, ainda mais quando se quer algum tipo de informação importante – a coisa mais normal do mundo a um jornalista. Escrevo isso porque fico revoltada e puta da vida ao ler que algum repórter apanhou enquanto trabalhava, como o jornalista que foi agredido por torcedores austríacos em uma transmissão ao vivo. Além da física, outro tipo de agressão que me tira do sério é a implícita, que vai desde desligar o telefone na cara, fazer de conta que não ouviu/entendeu ou até mesmo tirar sarro da situação, sendo que você precisa escrever sobre aquilo e não ouvir piadas do assunto. Mas, sem dúvida, a de não ser levado a sério é ainda pior, principalmente por aqueles que renegam ao jornalista justamente aquilo que é a base do seu trabalho: o direito à informação. Neste quesito, alguns assessores e puxa-sacos são experts e conduzem com maestria a falta de ética que pode haver no relacionamento com a imprensa (a

Por que parecer uma pessoa que você não é?

O ser humano é cheio de frescura. Basta conhecer uma pessoa nova para que queira surpreender o outro com atitudes que não são e nunca serão suas. Risadas forçadas, palavras improvisadas, piadas sem graça e gestos que denunciam sua falsa maneira de agir. Isto vale para as duas partes e é muito natural na primeira ou segunda conversa, principalmente quando você não está em uma situação confortável. Depois não dá mais para evitar... Escrevo isso porque gosto de observar como os outros agem e como me porto em diversas situações, porém não faço isso como comparação, é apenas curiosidade. Além disso, ultimamente venho presenciando a atitude de pessoas que inventam características só para agradar os outros ou para falar "como sou fo*&", sem pensar no papel ridículo que fazem, principalmente diante dos conhecidos. Eu mesma já tentei agradar muito os outros por medo da primeira impressão já ser a errada, mas era justamente aí que fazia feio mesmo e acontecia o contrário do que eu

Ah! E os resultados de Valinhos...

Acompanhei toda a votação aqui na cidade trabalhando pela rádio e nos momentos de folguinha estava grudada na mesma emissora! Aliás, a equipe estava mais que integrada e deu um show de cobertura, anunciando os resultados das eleições de 2008 com mais de quatro horas de antecedência, comparado ao horário oficial de divulgação do Tribunal Superior Eleitoral. Parabéns a todos que participaram e obrigada pelo convite, quero estar em outras também... A votação ocorreu normalmente e o prefeito Marcos José da Silva foi reeleito com 71,8% dos votos, aproximadamente 37.400 dos válidos. Entre os eleitos para a Câmara Municipal, constam os nomes de Tunico (PMDB), Clayton Machado (PSDB), Dr. Moysés (PTB), Henrique Conti (PV), Dalva Berto (PSDB), Paulo Monteiro (PMDB), Lorival (PT), Israel Scupenaro (PMDB), Aguiar (PMDB), Fábio Damesceno (PMDB) e Sérgio Siqueira Juju (PDT). Espero que todos façam um bom trabalho até 2012, pois sei que alguns nomes citados aqui levam à sério seu cargo público. Que o

Heróis de infância...

Ao recordar a infância é inevitável não relembrar com saudosismo desenhos animados, programas da TV Cultura e as peripécias de alguns super-heróis. Por isso não é difícil de acreditar que muitos, assim como eu, também recordam felizes da vida os personagens que tornaram esta época ainda mais divertida e gostosa. No meu caso também posso incluir uma figura importantíssima, que conheci quando nem era tão criança assim... Já era uma “pré-adolescente” quando o Gilberto começou a freqüentar a rua em frente de casa. No começo foi estranho porque ele tinha seus 40 anos e queria ficar mais próximo da turma, que tinha entre 8 e 13 anos. Entretanto, aos poucos percebemos que o Giba não era um adulto de verdade, era até mais inocente que muitos de nós que tínhamos 1/3 da idade dele. Tornou-se um fiel amigo. Talvez isso explique porque mesmo depois de tanto tempo ainda lembro a forma que ele chegava na rua, gritando desde a esquina “Oba, oba, pessoal!”, com uma pronúncia balbuciada, eufórica co

No mínimo confuso...

Intervalo de curso, estava lá conversando com minha amiga Amira e eis que um menino vem na minha direção para dizer oi. Olho para ele e falo de cara, feliz da vida: “Nossa, Johnny, quanto tempo eu não te via, no mínimo uns seis anos, desde a época do colegial!” e já vou apresentá-lo para Amira , dizendo que ele havia estudado comigo, que jogava RPG junto com ele e mais uns amigos e blá blá blá (relembrando as boas e inesquecíveis épocas do colégio). Até ai tudo bem, pois como uma pessoa educada é bom fazer as apresentações. Entretanto, ele vira e fala: “Nossa, Mariana, acho que fazia uns dois anos que não te via, não seis...”. Dei risada e respondi que meu nome não é Mariana, mas Gabriela e ele solta uma gargalhada “Puts, é mesmo! Você vivia falando que eu parecia esse Johnny aí...” Fiquei de todas as cores possíveis e me senti mais uma vez uma idiota de carteirinha, para variar. Por um momento esqueci que eu tenho o dom de confundir pessoas em situações tão simples quanto esta. A conv

Levanta, Manuela!

Tem dias que Manuela não quer sair da cama. Enrolada nos lençóis a vida parece ser bem mais fácil do que parece, pois se ficar quente é só tirar o edredom; e se ficar frio é só voltar a se cobrir. Deitada na cama, a escolha mais difícil que tem a fazer é se quer se levantar e ir ao banheiro, tomar um banho ou ir à cozinha comer algo. Pode voltar quando bem entender. Enrolada nos lençóis, Manuela tem o poder de decisão de tudo: pensa nas coisas que deseja, escolhe quem pode estar ao seu lado e se não gosta do sonho é só acordar, mas pode voltar a dormir e sonhar de novo se quiser. Para dizer a verdade, por mais que aquele seja o lugar ideal, Manuela sabe que os lençóis só poderão oferecer conforto, nada além disso. Será que é lá mesmo que ela quer ficar?

O horário eleitoral merece um pouco de atenção...

Em um breve momento de descanso, logo após o almoço, ligo a televisão para assistir algum programa. Para minha surpresa relembro que estamos em período eleitoral e é época de campanha política na televisão. De cara demonstro minha total indignação com aquilo; afinal, em uma tarde de sábado o que desejava era, pelo menos, assistir a um telejornal ou então um programa que falasse sobre qualquer coisa, menos política (apesar de gostar do assunto). Com imensa vontade de desligar o aparelho reflito e me controlo, mas não consigo resistir a tentação que acredito ser semelhante à de milhares de brasileiros. Contudo, antes de apertar a tecla desligar de meu controle remoto decido dar mais uma chance ao horário eleitoral. Quem sabe não acho algo interessante e consigo conhecer outros candidatos? É justamente aí que começo a me surpreender com as falas de diversos almirantes a um cargo na câmara municipal. Em menos de 8 segundos têm que deixar sua mensagem aos telespectadores que, aliás, aguarda

Por alguma razão não sei explicar...

Os sonhos são esquisitos, mas adoráveis. Eu constantemente sonho que estou em tantos lugares conversando com pessoas diferentes, dificilmente são pessoas conhecidas. Quando eu era adolescente já aconteceu de eu conversar muito com um cara várias vezes (parecia ser amigo de longa data) e muito tempo depois o vejo do nada na rua em outra cidade, que por acaso eu estava em excursão com o colégio e meus amigos. Não fui falar com ele, apenas fiquei paralizada e sem reação. Enfim, vai saber? Mas sem dúvida nenhuma um dos mais estranhos que tive foi quando sonhei que estava no show do Coldplay, só que nem conhecia o trabalho dos caras (só Clocks) e nunca havia lido ou parado para escutar algo sobre eles. E lá estava eu, no meio da multidão cantando certinho músicas que nunca havia ouvido com pessoas que não conhecia a noite toda. Naquele dia acordei com tanta dor nas pernas e extremamente cansada, de tanto dançar e pular em um show de uma banda que só conhecia uma música, que tive que pesquis

Quantas vezes você já sentiu idiota hoje?

Pelo dicionário, idiota é quem diz ou faz tolice, que sugere ou constitui idiotice e que tem comportamento idiota, resposta idiota. Seu antônimo é esperto. O fato é que esse adjetivo está presente no dia-a-dia de cada pessoa e, pelo menos para mim, é definido mais como um sentimento que me toma alma muitas vezes. Ontem mesmo ao sair para trabalhar me senti assim, tão idiota. São aproximadamente 20 minutos de minha casa até o outro lado de Campinas, então a melhor forma de tornar esse tempo mais agradável é ouvir música. Até ai tudo bem, mas eu sou do tipo de pessoa que não se contenta em ouvir somente, preciso provar sei lá para quem que também sei cantar todas as músicas do CD, até porque ouço várias vezes a mesma canção. Quando o cantor pensa que pode gritar então, ai que solto a voz mesmo; horrível, porém tento cantar. Já imaginou a cena? Tenho certeza que metade das pessoas que passam com seus carros ao meu lado pensam que sou louca, idiota mesmo. Olham com cara de que nunca fizera

Se puder ler hoje...

Meu gosto pela leitura começou quando eu tinha uns três anos lendo "Maneco Caneco, chapéu de funil", mas perdi este livro que ganhei da minha Tia Renata poucos anos depois. Foi então que comecei a procurar e a ler outros, para achar meu novo livro/texto predileto. Essa tarefa é muito difícil, mas depois de tantos anos já tenho alguns favoritos... Se você me perguntasse hoje: "hey Gabi, qual texto/livro/autor você mais gosta?", eu com certeza diria que adoro crônicas e sugiriria quatro textos excelentes: - Homem no Mar, do Rubem Braga; - Ser brotinho, do Paulo Mendes Campos; - O nascimento da crônica, de Machado de Assis. Opa, faltou um! Mas esse é um livro-reportagem e não crônica. Mistura história de uma pessoa, do Brasil e muito jornalismo investigativo. A idéia de tornar uma história individual em história pública é algo que me encanta, e posso dizer que Fernando Molica, um dos meus escritores e jornalistas prediletos, faz isso com maestria. Para quem gosta de hi

Melissa chuta ao gol...

Melissa adora futebol, mas ninguém a deixa jogar. A turma da sua rua é só de meninos e ela só pode brincar quando é queimada. Por isso, fica assistindo e pensando em como seria bom se estivesse ali, jogando com todos eles. Após cinco minutos não se controla e pede para entrar na partida e os desafia, afinal quem poderia perder para ela? Eles riem, não dão a mínima e ela continua a cutucá-los. “Será que não querem perder para uma menina?”. Melissa entra no jogo como café-com-leite e fica responsável em proteger o canto esquerdo do campo, somente do lado da grande área (que na rua é bem pequenina), é quase uma gandula. No início, só busca as bolas que são chutadas com força para fora do campo. Na realidade ninguém quer deixá-la jogar, justificam dizendo que não querem machucá-la. Melissa não é de reclamar, porém começa a desanimar no meio do jogo. A bola parece algo inatingível, longe da sua realidade e o caminho mais provável naquela partida - na qual ela era uma jogadora praticamente i

Desligue a TV e vai ler um livro...

Há quatro anos eu não sabia o que era chegar em casa tranquilamente e assistir um pouco de televisão após o trabalho, já que os últimos foram dedicados totalmente à faculdade de jornalismo e a todas as atividades possíveis que ela me oferecia (sim, sempre fui nerd! rs). Contudo, cada vez mais fico decepcionada ao ver canais que repetem fórmulas antigas de histórias, outros que apelam ao irreal e, principalmente, com os que usam o corpo de mulheres e homens e o assunto ‘sexo’ para alcançar o máximo de audiência. É incrível disto tudo é justamente a forma como o sexo é tratado hoje em vários lugares, o que me incomoda bastante. Não sou puritana, acho que todos podem ser livres para fazerem o que quiserem, mas tratar isso como forma de status, luxo, riqueza e como diferencial da sua personalidade já é outra coisa... Na realidade muitas pessoas utilizam o tema sexo para parecerem modernas e avançadas, à la Sex in the City , fogem da sua própria idéia para estar na moda. Aliás, nunca havia

Ai meu Deus, a Sininho e a Minnie foram presas!

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Fiquei surpresa hoje com a notícia de que o Mickey Mouse, Aladin, a Branca de Neve e vários outros personagens da Disney foram presos em Los Angeles porque reclamavam por melhores condições de trabalho. Pensei que isso só existisse no mundo real... Até sabia que a Cruela Cruel e a Maga Patalógica gostavam de uma greve e que os sobrinhos do Pato Donald participaram de movimento estudantil, só não imaginava que eles conseguiriam organizar algo tão encantado... Mas a confusão não parou por ai: a Branca de Neve ficou em uma cela separada dos sete anões, o Pluto foi mandado direto à carrocinha, o Zé Carioca posou todo fanfarrão para os paparazzis e a Cinderela foi colocada no camburão à força, já que decidiu voltar ao local da greve para pegar o sapatinho que perdeu. Deveria ter deixado lá, o princípe iria achar depois mesmo! A única coisa que me deixou muito triste de verdade foi a prisão da Sininho, tão meiga e tão boazinha. Sempre foi a personagem que mais gostei, por ser tão linda com t

Beleza barata...

Realmente não há mais o que inventar. Pela ditadura da pele perfeita, as mulheres são capazes de tudo e mais um pouco. Não estou as julgando e dizendo que isso é errado, até porque sou apaixonada por cremes e não vivo sem filtro solar ou hidratante. Contudo, há coisas que passam da vaidade para o exagero e que chegam a assustar até quem gosta de passar seus dermocosméticos queridinhos. Digo isso porque estava navegando pelo site de notícias G1 e fui surpreendida pela notícia de uma novidade em tratamento da pele. Como trabalho como jornalista em uma empresa de dermocosméticos e princípios ativos para beleza e saúde, é óbvio que teria que checar a informação. Eis então que leio: “Por beleza, coreanas passam 'creme de barata' no rosto”. Peraí, 'creme de barata'? Isto mesmo. Na esperança de ficarem mais jovens e bonitas, as mulheres aplicam uma espécie de máscara facial com o extrato de baratas, que são moídas vivas pouco antes da aplicação na pele. Tem até um vídeo no You

A doce vida fictícia de Joaquina...

Joaquina é do tipo de pessoa que gosta de aparecer. Cabelo arrumado e cílios quase que postiços ganham força com a maquiagem desenhada e roupa da moda. Não importa seu tipo físico, o importante é estar de acordo com os padrões que idolatra. O visual, quase sempre impecável, combina perfeitamente com seu mundo, desenhado especialmente para sua existência. Neste lugar que julga ser somente seu, Joaquina gosta de se impor e para isso não mede esforço. Bonita como ela só, sabe dançar, conversar e é divertida. Não tem vergonha de falar que seu gênio é forte sempre que quer arranjar um adjetivo que resuma seu estilo de vida. Aliás, quando o assunto é adjetivos e substantivos, Joaquina considera-se a mais correta e a mais indicada a dizer ou escrever algo (para não dizer a única); ninguém está tão apto a colaborar. Mesmo se plural é singular, não importa! Esse mundo é só dela e quem decide é ela... Para impor sua vontade se esquece que em seu mundo há muitas outras pessoas que, assim como ela