Foi o que ela disse...
Juro que não conseguia entender o sucesso da série The Office. Chegava a revirar os olhos quando a via passando em algum canal e já trocava, sem ao menos dar uma chance. Mas essa repulsa, talvez, tenha existido por eu não ter insistido em chegar até a segunda temporada. Aí que tola que eu fui! Mas nesta quarentena, enfim, eu me redimi ao decidir assisti-la após ficar órfã da excelente Parks & Recreation. E ainda bem que fiz isso, pois The Office merece todo o reconhecido sucesso e tem um dos melhores roteiros que já tive a oportunidade de (felizmente) maratonar. Os personagens são apaixonantes, mas não a curto prazo. Você se envolve a médio e a longo prazo (e está aí algo admiro num roteiro, pois é algo dificílimo de se conseguir). Episódio a episódio você não sabe se ama ou se sente vergonha, ou até compaixão, pelo chefe Michael Scott. Senti todas essas coisas, sobretudo vergonha alheia, e passei a realmente admirar e a entender porque Steve Carell é o que é. Vendo The Office em