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Mostrando postagens de janeiro, 2011

Apenas por conveniência...

Com certeza você já vivenciou alguma situação parecida com esta que vou descrever: um dia um Fulaninho aí, que nunca olha na cara de ninguém, vem todo simpático na sua direção e aperta a sua mão. No dia seguinte o(a) cumprimenta, lhe pede algo - todo manso e calmo - e você faz o possível para ajudá-lo. Contudo, já na manhã seguinte, o mesmo Fulaninho  volta a ignorá-lo(a) totalmente. Pois bem, saiba que o ser humano age por pura conveniência e que ninguém está livre desta qualidade (ou defeito?), que parece alimentar as relações interpessoais.  Sim, é verdade. As pessoas muitas vezes se relacionam puramente por interesse ou lucro, procurando algum tipo de benefício imediato ou de longo prazo. Pode até parecer exagerado, mas a maioria suporta o próximo simplesmente para ter ou manter algum tipo de vantagem, seja esta uma necessidade momentânea ou apenas uma luxúria. Por isso, descartam e ignoram aqueles que nada podem oferecer, pelo menos por enquanto. Contudo, quem não age desta for

A mais difícil das metas...

Em 2011 está decidido: não quero mais ficar com a cara típica de quem bateu o dedinho do pé no canto da cama. Por este motivo, a meta que escolhi neste ano será manter o bom humor todos os dias. Tudo bem que não passo nem perto do tipo de pessoa "Bom dia por quê?", mas tive que fazer esta opção porque paciência é uma qualidade que tem limite e precisa ser renovada depois de muito tempo de uso. Como não há como comprá-la por aí, partirei para esta nova tentativa e espero, sinceramente, que dê certo.  Para conseguir cumprir esta missão tão difícil já providenciei alguns itens indispensáveis aos que desejam ter um estado de espírito tendencioso à graça: piadas curtas e ruins (minhas prediletas, é óbvio) e um repertório de músicas que ninguém mais lembra, para ser utilizado nos momentos nos quais posso me desviar do objetivo principal e também distanciar os causadores da possível fadiga mental. Sendo assim, não brigue comigo se eu começar a cantarolar algo do tipo exótico; até o

Aos amantes de gírias antigas, ser brotinho é...

Faz tempo que não compartilho por aqui os textos que mais gosto, que não me dedico a este projeto pessoal tão especial. Aliás, confesso que faz um bom tempo que não faço o que gosto: ler ser compromisso e escrever sem ser chapa-branca. Eis então que para retomar estes meus desejos relembro de uma crônica muito boa do Paulo Mendes Campos, que me chamou a atenção há alguns anos e que é uma boa leitura para uma noite de chuva como esta.  Aproveito e dedico-a especialmente às minhas queridas amigas, que sempre tiram sarro de meu vocabulário repleto de gírias antiquadas - acredito que isso até renderá um futuro post . Lembrem-se: vocês me irritam, mas gosto muito de vocês! ;)  *** Ser Brotinho    Paulo Mendes Campos Ser brotinho não é viver em um píncaro azulado: é muito mais! Ser brotinho é sorrir bastante dos homens e rir interminavelmente das mulheres, rir como se o ridículo, visível ou invisível, provocasse uma tosse de riso irresistível. Ser brotinho é não usar pintura alguma, à