Apenas por conveniência...

Com certeza você já vivenciou alguma situação parecida com esta que vou descrever: um dia um Fulaninho aí, que nunca olha na cara de ninguém, vem todo simpático na sua direção e aperta a sua mão. No dia seguinte o(a) cumprimenta, lhe pede algo - todo manso e calmo - e você faz o possível para ajudá-lo. Contudo, já na manhã seguinte, o mesmo Fulaninho volta a ignorá-lo(a) totalmente. Pois bem, saiba que o ser humano age por pura conveniência e que ninguém está livre desta qualidade (ou defeito?), que parece alimentar as relações interpessoais. 

Sim, é verdade. As pessoas muitas vezes se relacionam puramente por interesse ou lucro, procurando algum tipo de benefício imediato ou de longo prazo. Pode até parecer exagerado, mas a maioria suporta o próximo simplesmente para ter ou manter algum tipo de vantagem, seja esta uma necessidade momentânea ou apenas uma luxúria. Por isso, descartam e ignoram aqueles que nada podem oferecer, pelo menos por enquanto.

Contudo, quem não age desta forma também deve fazer da conveniência uma forte aliada. Apesar de ser usada erroneamente por muitos, torna-se indispensável para suportar e relevar os que desrespeitam a dignidade alheia, com atitudes prepotentes e sem sentido. Sem ela é impossível (con)viver. 

Comentários

Felipe Mattar disse…
Pois é Gabi ! eu convivo com isso diariamente... infelizmente faz parte e para falar a verdade, eu tive que aprender a conviver com isso. Eu tenho a mesma opinião que vc...
Gabriela Angeli disse…
Imagino que conviva muito mesmo, Fê! Mas não há outro jeito, temos que nos acostumar...

Beijos e obrigada pelo comentário!

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