Somente para as mulheres...
Se você é homem já logo adianto e o aviso: não continue a ler este texto, pois escrevo hoje exclusivamente às mulheres e sobre algo que tenho certeza que já nasce conosco, que está no DNA feminino. Além do mais, é sobre um assunto que, quase sempre, é algo que não o interessa e realmente não quero que perca seu tempo. Agora, leitoras queridas (se houver mais que uma por aí), realmente se eu fosse vocês continuaria a ler este post até o fim, pois se o texto não lhe servir de nada e/ou se não for de seu agrado, prometo que, pelo menos, a dica de leitura será boa e proveitosa.
Muito bem, chéries, agora vamos lá, vamos falar sobre aquilo que nos deixam ouriçadas e que, tenho certeza, desperta nossa atenção sempre (em umas mais e em outras menos, mas sempre desperta). Falo hoje sobre uma palavra curta, composta por duas sílabas - duas vogais com duas consoantes - e que parece sempre música boa aos nossos ouvidos: moda. Sim, senhoras e senhoritas, essa palavrinha mágica que mesmo sendo tão pequenina consegue transformar o nosso dia e ser motivo de inspiração para separamos um bendito "troquinho" - quando sobra do salário, é claro, pois sou pão dura assumida - para dedicar a ela no fim de cada santo mês.
Aliás, o fato de querer compreendê-la melhor foi o que me incentivou a comprar no início deste mês um livro, que há tempos paquerava descaradamente nas prateleiras de qualquer livraria que ia: "A parisiense", de Ines de la Fressange. Para mim, ele nem deveria ser considerado um livro, mas um verdadeiro manual de instruções e sobrevivência às mulheres que, da mesma forma que esta que vos escreve, não entende as tendências, as cores, as padronagens, como combinar estampas e absolutamente nada disso!
Para começar, o livro tem uma linguagem tão bem humorada que já deixa o dia mais leve. Depois, as páginas são bem coloridas, são atrativas, têm conteúdo e a impressão da edição realmente está maravilhosa. Somando à parte física, Ines aborda o tema com tamanha facilidade que dá vontade de abraçá-la e de sair colocando em prática o que ela nos ensina. Juro que as dicas têm dado muito certo, que tenho aproveitado muito melhor o momento de me vestir para me divertir e já vejo as peças de roupa - por aí e dentro do meu armário - com olhos mais carinhosos e seletivos. Inclusive, o livro reforça um conceito que norteia grande parte do que deveria ser levado em consideração nas decisões diárias de qualquer ser vivo: somente o necessário, o extraordinário é demais. Por isso, digo que esta leitura é obrigatória e nos deixa nas nuvens, daqueles livros "não empresto de jeito algum!"
E se você se interessou pelo livro, clique aqui para ler um trecho dele disponibilizado no site da Veja. Tenho certeza que não irá se arrepender! E às que precisam de uma ajuda diária para se inspirar e ver que se pode usar de tudo à la brasileira, tem o blog "Um ano sem Zara", que já acompanho há algum tempo e que sempre me surpreende em bom gosto, além de ser bem humorado. ;)
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