Semelhante atrai semelhante…

Tenho um amigo muito querido chamado Joel, com quem tive o privilégio de conviver por quase três anos no trabalho. Ele é uma das pessoas mais inteligentes e especiais que já conheci e me lembrei de nossas conversas hoje, enquanto refletia sozinha - olhando para o céu! - sobre todas as mudanças que tenho vivido e os desafios que venho aprendendo a superar. 

Foi aí que me lembrei de uma das nossas conversas durante o almoço, dessas que sempre me marcavam. Joel é major da reserva e - entre tantas habilidades - também é piloto. E em uma de nossas conversas, ele certa vez me explicava sobre helicópteros, suas engrenagens e, principalmente, a atenção necessária no momento do pouso. Pegou um papel e, com a simplicidade e sabido que só, desenhou ondas para me mostrar como as vibrações do solo e da aeronave precisavam estar em equilíbrio. Caso contrário, disse ele, o helicóptero poderia se desmontar por completo. E aí não aconteceria o pouso, mas um enorme acidente. 

E ele me explicando sobre ondas, cadência e vibrações, solta uma das frases mais marcantes: “Gabi, aprenda uma coisa: se algo não vibra na mesma frequência, desmonta e não se sustenta. O mesmo vale para a vida, é por isso que semelhante atrai semelhante!”…

Anos depois, essa lição ainda ecoa em mim. Ao olhar para as pessoas que chegam, para as que permanecem e também para as que se vão, percebo como Joel tinha razão. Relações e conexões nascem da afinidade, da ressonância e da vibração que compartilhamos. Com o tempo, nossa energia muda? Sim, ela se transmuta, se adapta ou se transforma, fazendo com que ciclos se encerrem, portas se fechem e outras se abram.

Por isso, como me ensinou Joel, tenho buscado fugir daquilo que não está na mesma frequência e que não me permite voar. É preciso estar perto de quem respeita sua cadência e te faz vibrar. Só assim é que podemos florescer, nos libertar, crescer e realmente alcançar novos voos!

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