Arruma tudo aí, gente! É quase hora de votar...
Estava à caminho de casa, voltando do trabalho e ao chegar em minha querida cidade comecei a perceber várias mudanças evidentes. Sinalização de trânsito exemplar, ruas antes esburacadas asfaltadas novamente (nem preciso fazer manobras estúpidas para desviar dos buracos), luzes mais marcantes, policiais na rua e entre outras coisas mais muita, muita, mais muita tinta verde e branca.
Confesso que essa situação foi um pouco estranha para mim, pois percebo o oposto disso todos os dias em pequenos detalhes. Mas para ressaltar estas mudanças, caso ninguém tenha percebido, dois jornais locais estampam na primeira folha às sextas-feiras notícias pré-escritas e sem autores, que ressaltam todos os investimentos municipais gastos em paredes verdes e em outras coisinhas que nem vou comentar. O grande benemérito? Justamente quem pauta e determina as notícias do município, nem preciso citar nomes.
É engraçado e nojento como as coisas começam quando as eleições estão próximas. Sempre as mudanças mais visuais, quem diria, são deixadas para serem feitas quase nos quarenta e cinco minutos do segundo tempo, na prorrogação, para que todos possam comentar: 'você viu a rua da minha casa?', 'iluminaram a esquina da vizinha', 'colocaram uma lombada lá na avenida', 'pintaram o monumento da praça'. Muitos até esquecem o cheiro do esgoto e das promessas capciosas, dos interesses revestidos e nos processos esquecidos e não julgados.
Não adianta pintar a cidade toda, asfaltar ruas se muito mais precisa ser feito e revisto. Não adianta o poder legislativo perder seu tempo votando em moções sem fundamento, em como vai ser o nome daquela rua lá no bairro novo e onde será colocada a próxima lombada, enquanto o executivo tentar implementar um novo projeto de zoneamento da cidade ou pedágios ao redor dela, sem cabimento algum. Poucos do legislativo e executivos exercem um trabalho sério e apresentam bons projetos, não cobram à mais porque acham que você não votou em quem manda e tenta te atingir de alguma forma. Chega de achar que a nova geração não se interessa pelo que acontece, não adianta preparar ninguém para substituí-lo. E não adianta também prometer que cortará a árvore na frente da escola porque ela atrapalha a visualização do luminoso só para ganhar o voto, pedindo em troca que você vá ao ginásio no dia da apuração para aplaudir cada voto ao seu favor de pé.
Outros quatro anos estão por vir e, apesar de amar essa cidade, me irrita a forma como as coisas são feitas. Cobri durante um bom tempo os acontecimentos municipais e sei que quem abre a boca vira a próxima vítima, mas não me importo. É difícil fechar os olhos e inaceitável não comentar essa situação.
Confesso que essa situação foi um pouco estranha para mim, pois percebo o oposto disso todos os dias em pequenos detalhes. Mas para ressaltar estas mudanças, caso ninguém tenha percebido, dois jornais locais estampam na primeira folha às sextas-feiras notícias pré-escritas e sem autores, que ressaltam todos os investimentos municipais gastos em paredes verdes e em outras coisinhas que nem vou comentar. O grande benemérito? Justamente quem pauta e determina as notícias do município, nem preciso citar nomes.
É engraçado e nojento como as coisas começam quando as eleições estão próximas. Sempre as mudanças mais visuais, quem diria, são deixadas para serem feitas quase nos quarenta e cinco minutos do segundo tempo, na prorrogação, para que todos possam comentar: 'você viu a rua da minha casa?', 'iluminaram a esquina da vizinha', 'colocaram uma lombada lá na avenida', 'pintaram o monumento da praça'. Muitos até esquecem o cheiro do esgoto e das promessas capciosas, dos interesses revestidos e nos processos esquecidos e não julgados.
Não adianta pintar a cidade toda, asfaltar ruas se muito mais precisa ser feito e revisto. Não adianta o poder legislativo perder seu tempo votando em moções sem fundamento, em como vai ser o nome daquela rua lá no bairro novo e onde será colocada a próxima lombada, enquanto o executivo tentar implementar um novo projeto de zoneamento da cidade ou pedágios ao redor dela, sem cabimento algum. Poucos do legislativo e executivos exercem um trabalho sério e apresentam bons projetos, não cobram à mais porque acham que você não votou em quem manda e tenta te atingir de alguma forma. Chega de achar que a nova geração não se interessa pelo que acontece, não adianta preparar ninguém para substituí-lo. E não adianta também prometer que cortará a árvore na frente da escola porque ela atrapalha a visualização do luminoso só para ganhar o voto, pedindo em troca que você vá ao ginásio no dia da apuração para aplaudir cada voto ao seu favor de pé.
Outros quatro anos estão por vir e, apesar de amar essa cidade, me irrita a forma como as coisas são feitas. Cobri durante um bom tempo os acontecimentos municipais e sei que quem abre a boca vira a próxima vítima, mas não me importo. É difícil fechar os olhos e inaceitável não comentar essa situação.
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