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Mostrando postagens com o rótulo Comentários absurdos

Aos que também batem fora do bumbo...

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Não sei se reparou ou se teve tempo para refletir sobre, mas ao longo da vida desenvolvemos uma certa capacidade quase que sobrenatural de atrair ou afastar determinados tipos de pessoas. Para alguns essa característica é chamada de carma, contudo, não me identifico em nada com essa terminologia, sobretudo porque o tal carma mais me lembra o jeito caipira de se pedir um pouco mais de paciência para alguém. Por isso, caro leitor, peço para você total licença para me referir a essa capacidade como um dom. Autorização concedida (espero eu), tenho que confessar que esse dom tem a força máxima de atrair em minha vida pessoas que batem totalmente fora do bumbo. O que seria isso? Você pode me perguntar, pois logo respondo: são seres humanos exóticos, que não compartilham da vida alheia, que gostam de piada ruim, que dão gargalhada alto, que passam o dedo no pote de iogurte quando está no fim ou que, numa tarde qualquer lhe acompanha num cafezinho quetinho, lá da sala proibida. São os

É, cumplicidade, parece que foi ontem...

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Tinha acabado de estacionar o carro numa vaga bem apertadinha, encontrada com sorte ao retornar do meu almoço hoje à tarde, quando o celular tocou e atendi sem se quer ver o número da ligação. Do outro lado da linha, uma voz suave e calminha disse: “Gabi, é você?” E eu imediatamente reconheci a voz da pessoinha simpática dizendo: “É sim, é a Natália?”. E teve início, então, uma conversa breve, porém muito animada e cheia de saudade com uma amiga muito querida, que não vejo pessoalmente há, no mínimo, uns quatro anos. Apesar de parecer uma situação trivial para muita gente, a conversa fluiu como se não tivéssemos parado de nos ver, como se tivéssemos nos falado ainda ontem ali, na esquina, ou em outro lugar qualquer. Quatro anos recuperados em menos de dois minutos, numa conversa breve – porém ótima – ao telefone celular. Juro que adoro quando isso acontece, pois é quando a cumplicidade demonstra que o tempo não é capaz de influenciar uma relação entre duas pessoas que se go

Sorrindo à la Amélie Poulain...

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Dona Monalisa que me perdoe, mas se há um sorriso muito mais enigmático e que reflete sua percepção ou sentimento em qualquer tipo de situação, qualquer tipo mesmo, este só pode ser o de Amélie Poulain. Você pode até não conhecê-la ou não ter ideia de quem possa ser esta nobre criatura – a Mona é bem mais popular, convenhamos -, mas nem por isso precisa ir correndo ao Google e bater o dedinho do pé no batente da porta pela pressa-curiosa para saber ou ver quem é esta tal fulaninha e como é seu sorriso, pois a resposta está mais próxima do que se pode imaginar. Dúvida? Vamos lá! Pense num momento em que ficou com uma vergonha alheia tão absurda e que precisava disfarçar seu desconforto ou então numa situação em que você está ouvindo tanta besteira daquele chato de galocha que nem pode responder, para não se prejudicar ou prejudicar outras pessoas. Se ficar difícil imaginar isso, então recorde aquele dia em que o céu estava lindo e você ficou feliz ou   abriu a geladeira, comeu com

O verdadeiro galo da madrugada...

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Estava lá, num sono gostoso e profundo, quando comecei a ouvir um galo cantar todo animado. Na minha cama, de pijamas, quentinha e não entendendo muito bem se era parte do sonho maluco que estava tendo ou realidade, ouvia o bendito galo cantar sem parar. Até levantei para ver que horas eram, pois o bichinho estava tão afinado que só deveria estar dando boas-vindas a um novo dia com sol e céu claro. Para minha surpresa, porém, o sol estava longe de aparecer: eram 2h30 da matina, em plena sexta-feira,  17 de agosto de 2012, e o bichinho a cantar sem parar. Do outro lado da história, eu, que estava desfrutando do sono profundo e fui surpreendida com tanta cantoria, querendo recuperar e voltar ao sonho maluco e ao soninho gostoso. Contudo, o galo continuou por muito tempo com seu repertório; o mesmo tempo, aliás, que eu levei para voltar a dormir. Durante os demorados minutos em que o galo cantor dava seu show particular em algum quintal perto de minha casa, comecei a me lembra

Se ela dança, eu danço? Eu não teria tanta certeza assim...

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Uma simples aula de dança pode ser, para muitos e muitas, um momento de fácil entretenimento e diversão. Para mim, contudo, fazer qualquer tipo de movimento corporal para acompanhar uma música ou um ritmo é um tipo de atividade ou de expressividade na qual realmente não levo jeito mesmo, definitivamente. Aliás, a minha relação com a dança sempre foi um tanto quanto traumática e uma coisa que até deveria ser analisada e estudada pela ciência, pois só com a ajuda de conhecimentos mais avançados ou com o auxílio da física e seus fundamentos seria possível explicar a minha total falta de similaridade com este tipo de atividade corporal. Esta dificuldade, na verdade, remonta os tempos de infância, quando os coques e passos do balé me assustavam tanto quanto um filme do Freddy Krueger ou quando, já na adolescência, eu ia assistir aulas de jazz – todas as minhas amigas da época faziam, poxa – e me deparava com um monte de meninas tendo que aguentar a voz irritante e o jeito de orientar

Quando o ruim está bom e o bom está ruim...

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O dia está lindo lá fora. O céu está claro, os pássaros cantam, as flores enchem os olhos e enquanto todo mundo está lá, contemplando e dizendo em voz alta as maravilhas de um dia realmente bonito, lá vem um "Dito" - ou uma "Dita" - e já começa a colocar defeito em tudo: eu acho que está muito quente, o céu está claro demais, porque na minha opinião eu já vi dias mais bonitos que este (...) bem que hoje poderia estar um pouco mais frio, porque eu penso que dias mais frios e escuros são mais legais... e por aí vai um longo discurso que, na maior parte das vezes, chega no limite da redundância e da chatice, daqueles feitos sem critérios e - o pior - que não tem fim. Com certeza você, leitor, conhece alguém com este perfil. Esta pessoa pode ser o seu vizinho, seu ex-marido ou namorado, seu ou sua colega de trabalho, sua namorada ou esposa durante a época da Tensão Pré-Menstrual - a famosa TPM - ou em todos os dias da vida dela, o pintor da sua obra,  a faxineira

O senhor da empatia...

Em alguns momentos chega até a ser engraçado a forma com a qual nos identificamos ou não imediatamente com as pessoas, sobretudo com determinados seres humanos que vemos todos os dias mesmo não os conhecendo de fato. Não sei se este tipo de experiência, de identificação imediata com o próximo, significa de alguma forma compreender o que o outro pensa e se sentir confortável com isso, mas a empatia realmente é um sentimento que pode mudar o rumo de nosso dia e, acreditem, torná-lo bem melhor.  Digo isso porque fiquei refletindo acerca disso hoje, de como chega a ser estranho a forma com a qual criamos uma simpatia por pessoas que não conhecemos, ainda que nenhum dos dois se expressem de modo explícito ou objetivo; às vezes apenas um simples oi ou um aceno - mesmo que com a sobrancelha - bastam. E justamente por causa deste gesto simples é que criei uma empatia sem tamanho por um senhorzinho, destes bem bem bem velhinhos, que vejo à tarde quando saio do meu trabalho.  Com uns 80 ou 90

A má educação é irmã da arrogância...

Nada justifica uma pessoa ser mal-educada ou insolente. Aliás, sou do tipo que não tem mais paciência para aguentar esta variação de ser humano, que faz da ignorância e da ironia sua personalidade ou as utilizam como uma máscara à presunção e à sabedoria descabida e inexistente. Ninguém tem a obrigação de aguentar estas coisas. Na realidade acredito que a má educação esconde algum tipo de defeito ou insegurança muito grave, justamente aquilo que deve ser omitido a qualquer custo e que denuncia a verdadeira personalidade egocêntrica do fulaninho . Ao invés da arrogância com o outro, não seria melhor olhar para seu próprio descontentamento pessoal? Nariz lá em cima nunca foi sinônimo de poder e inteligência, mas de falta de confiança em si mesmo. Vale ressaltar que ninguém é superior a ninguém e que, um dia ou outro, vamos acabar indo para o mesmo tipo buraco, não importa quem seja ou o que tenha. Atitudes medíocres de superioridade inexistente só perduram enquanto seus autores vivem

Melhor buscar um cappuccino...

Aula de teoria e correntes literárias. Às 9h17, sinto-me entediada, com sono e só consigo pensar num bendito cappuccino. Quando não o idealizo em minha boca, relembro de pessoas que me decepcionaram ou que me irritaram bastante. Acho até que estou sob a influência dos autores nórdicos de Madame de Staël, com suas melancolias e textos sombrios, ou meus pensamentos são apenas fruto do tédio? Que raciocínio chato e sem fim.  Enquanto escrevo este texto e tento fazer as anotações da aula, estes indivíduos ficam batendo em minha mente com um martelo; não gostam do esquecimento. Entre eles está aquela universitária, pela qual abdiquei uma vaga de estágio para que ela pudesse deixar aquele emprego que odiava e entrar na área. Ela nunca soube disso, mas um ano e meio depois fez da minha vida um inferno, espalhando boatos e falsas verdades; deveria ter dito algumas para ela, mas já foi. O pior é que ela me fez lembrar daquele menino que tornou-se de um dia para o outro naquilo que mais repud

Aquela casa...

Há uma casa muito bonita e antiga na rua pela qual agora passo todos os dias a pé. Localizada bem no centro da cidade, ela parece não se importar com o barulho e com a movimentação de tantos carros, motos, pessoas e buzinas o dia todo. Até me sinto idiota em ficar admirando algo tão inanimado quanto uma casa, mas fazia tempo que alguma coisa não me chamava tanto a atenção quanto aquela construção toda branca e, com certeza, bem mais velha que eu.  Não sei se são os gramados tão bem cuidados ou as dezenas de árvores enormes ou as muitas, muitas flores que enfeitam seu jardim. Também não sei se é por causa daquela varanda de mármore que transmite frescor à sombra, nestas tardes tão quentes deste verão, e que rodeiam ela toda. Pode até ser aquelas paredes brancas e um quintal tão longo que queria espiar lá no fundo, na qual há uma espécie de galpão conservado e que me deixa muito curiosa para ver aquilo que não posso. Isso sem contar o interior dela, que pode não ser tudo aquilo que

Um viva à caloria!

Este soneto é especialmente dedicado a nós, mulheres, que sempre teimamos com calorias e gorduras do saquinho de pipoca ou com um quilo a mais ou a menos: Soneto Torremista Não basta a ditadura que já dura e vem a ditadura antigordura! Saímos do regime militar, caímos no regime do regime. Censuram-nos até no paladar! Trabalho, horário, imposto, compromisso. Orgasmo não se tem como se quer. Só sobra o bom do garfo e da colher, e os nazis nariz metem até nisso. Maldita seja a mídia, sempre a dar espaço à medicina que reprime! Gestapo da "saúde" e "bem-estar"! Resista! Coma! Abaixo a ditadura! A luta tem um símbolo: FRITURA! Glauco Mattoso

A mais difícil das metas...

Em 2011 está decidido: não quero mais ficar com a cara típica de quem bateu o dedinho do pé no canto da cama. Por este motivo, a meta que escolhi neste ano será manter o bom humor todos os dias. Tudo bem que não passo nem perto do tipo de pessoa "Bom dia por quê?", mas tive que fazer esta opção porque paciência é uma qualidade que tem limite e precisa ser renovada depois de muito tempo de uso. Como não há como comprá-la por aí, partirei para esta nova tentativa e espero, sinceramente, que dê certo.  Para conseguir cumprir esta missão tão difícil já providenciei alguns itens indispensáveis aos que desejam ter um estado de espírito tendencioso à graça: piadas curtas e ruins (minhas prediletas, é óbvio) e um repertório de músicas que ninguém mais lembra, para ser utilizado nos momentos nos quais posso me desviar do objetivo principal e também distanciar os causadores da possível fadiga mental. Sendo assim, não brigue comigo se eu começar a cantarolar algo do tipo exótico; até o

Há como dizer não aos amigos secretos?

Perto do fim do ano, o décimo terceiro ainda nem caiu na conta e já começa a época dos amigos secretos em tudo quanto é lugar: na faculdade, no curso de idiomas, no trabalho, na igreja, no clube, no Facebook, no elevador, na comunidade secreta dos amantes dos Ursinhos Carinhosos... enfim, em todos os locais nos quais haja mais de uma pessoa com vontade de dar presente bom e ganhar um bem, mais bem ruim.  Envolvido pela pressão de participar desta brincadeira tão injusta, você pode acabar influenciado e pegar aquele maledeto papelzinho ou entrar no sorteio on-line. E o que era ruim para quem não gosta de amigo secreto sempre pode piorar: você tira o(a) mais chata(o) do mundo, pelo menos naquele grupo de pessoas, ou aquele que pediu o presente mais caro! Por isso, se você não quer participar da brincadeira ou não está com dinheiro a mais para gastar com isso  - seja qual for o motivo - não sinta-se mal em dizer "Não quero", mesmo que as pessoas peguem no seu pé. Não há nada

Sorria com intensidade

Inicio este breve comentário escrevendo que, com certeza, há alguma música que o(a) faz sorrir, não é? Pois  eu também tenho a minha canção predileta e que tem até um nome sugestivo: Smile like you mean it , da banda The Killers.  E se você deseja saber o porquê desta minha escolha, digo-lhe que é por um motivo bem simples: não importa se os sonhos não são o que costumavam ser ou se algumas coisas pararam sem se importar, se você olhar para trás ou para frente verá que é impossível não perder a noção do tempo e das pessoas ao seu redor. Mesmo assim, a essência do que você é sempre continuará a ser a mesma. Tudo bem que o seu jeito de ser ou agir até pode mudar enquanto se é jovem ou velho; terão pessoas que tentarão fazer isso contigo. Entretanto, você aprenderá, cedo ou tarde, que cada um deve seguir aquilo que acredita, sem se importar com a opinião alheia. É difícil, mas se aprende. E se você não entendeu absolutamente nada do que eu escrevi, se acalme. Um dia você encotrará uma

Aprende-se a ser herói porque há vilões para derrotar...

Não muito distante das terras dos contos de fadas, príncipes brigavam entre si para conquistar o que não lhes pertenciam, enquanto reis apenas preocupavam-se em enriquecer-se e mostrar falsas ações a outros reinos não tão diferentes. Nesta terra de valores invertidos, na qual garotas boas morriam ofuscadas nas mãos de rainhas e princesas com olhos maliciosos, não havia magia em parte alguma, apenas poucos cavalheiros que aprenderam a ser heróis para ajudar os outros a viver em meio a tanta ganância e briga pelo impossível. Com suas pobres mentes envenenadas, porém, os nobres não tinham inteligência suficiente para enxergar que tais cavalheiros enfrentavam e resolviam, a todo momento, os problemas que prejudicavam sua fortuna e que os mantinham naquela posição. Os heróis eram mais vistos como partes descartáveis de um reino de sucesso, pois reis, rainhas, príncipes e princesas acreditavam que só dependiam de si mesmos para prosperar; doce engano. Desacreditados com a constante fal

Carolina sabe tudo...

Carolina sabe que não faz do tipo antipático à primeira vista. Curiosa e intrometida, palpita sobre tudo e quase nunca aproveita o que os outros têm a dizer. Para ela, o que importa é manter seu ponto de vista sob controle, sua mais falsa ilusão. O importante, afinal, é que todos a reconheçam como uma excelente sabe tudo. Carolina sabe que não faz o tipo tímido. Atenciosa e falante, entende que é fundamental  ter opiniões enfatizadas em uma conversa para impor sua vontade acima de tudo. Pensa que se não for consultada perderá sua credibilidade, o que seria péssimo para quem se ilude em se achar entendida em qualquer coisa. Carolina também sabe que não há como manter as aparências por muito tempo. Ancorada no conhecimento alheio, encontra a maior parte das respostas aos questionamentos que lhe são feitos fora de seus pensamentos. Desprovida de capacidade para reconhecer isso, pensa que conseguirá se sustentar nesse hábito o tempo que julgar conveniente, mas seu prazo se esgota a cad

Às vezes eu queria ser a Beyoncé...

Você deve estar se perguntando: por qual motivo este ser humano que vos escreve, com um quarto de século na cara recém-completado, elaboraria um comentário curto e idiota com o título Às vezes eu queria ser a Beyoncé ? Não, não estou ficando louca. Também não gostaria de estar casada com o Jay-Z ou de ter que ficar horas ensaiando coreografias premiadas nos VMAs da vida. Até que seria legal ser uma mulher tão linda e talentosa quanto ela, mas não a escolhi por um motivo especial. Na realidade é que existem alguns dias nos quais você deseja ser qualquer pessoa, desde que não seja você. E se hoje me sinto assim, então por que não desejar ser a Beyoncé ?

Completamente arrasadores...

Domingo, 22 de novembro. 18h42. Estou de volta em casa após um fim de semana que planejei há tanto tempo. Mesmo após um dia do show do The Killers , banda que conheci, de fato, há um ano, os refrões, letras e acordes não param de tocar em minha mente. Realmente são matadores, sem trocadilhos. Tudo foi perfeito e essa confirmação fica mais forte a cada momento. Queria ter aproveitado ainda mais que aproveitei, mas seria impossível. Meu amigo Anderson pode confirmar isso. Me diverti sem medo de ser reprimida ou vergonha de pular como uma louca, afinal era uma no meio de tantos... A matéria escrita pela Mariana Tramontina , da Uol, reflete bem o que senti desde o momento que pisei na Chácara do Jockey, no início de uma noite chuvosa em São Paulo, até o último refrão de uma canção que muitos tocam no jogo Guitar Hero e nem sabem o quão é linda e emocionante ao vivo. As músicas que se tornaram inesquecíveis e marcarão este dia tão especial para mim, caso queiram conhecer: Human Th

Que frescura é essa, menino?

Definida pelo Michaelis como uma qualidade , o termo frescura tem caído como uma luva em diversas situações vivenciadas pelo bicho estranho que é o ser humano. Apesar de ser um substantivo feminino e comumente associado às meninas que gritam por qualquer coisa, reforço aqui que esta palavrinha nunca pôde ser tão utilizada para caracterizar os novos trejeitos masculinos. Já aviso que este texto não se trata da mania idiota de dizer que frescura está relacionada à sexualidade. Falo, na realidade, sobre a atitude que tem tomado conta da personalidade destes muitos mamíferos bípedes do sexo masculino, dotados de inteligência e linguagem articulada, que ultimamente estão me irritando com tantas ações que poderiam ser definidas como coisas típicas de mulherzinha . Sim, os homens estão agindo, muitas vezes, com uma fresquidão fora dos limites aceitáveis até para a mais chata das criaturas. Atitudes infantis com discursos imaturos e fúteis, acompanhados sempre de não-me-rele-nem-me-toque

O primeiro Gradiente realmente não se esquece...

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Olha eu aí, com três anos, em plena forma, fazendo pose para foto e com a mão na cintura. Nesta época já gostava de ter franja, infelizmente usava conjuntinho combinandinho e sandália estilo gladiadora, destas que vendem a rodo na Arezzo ou na Empório Naka e que hoje tenho horror. É legal recordar que a única preocupação que tinha, na época desta foto, era se  poderia levar meu pastor Lobo (Popou para os íntimos) para passear ou se teria que dormir à tarde obrigada pela minha mãe, que insistia que o sono da tarde era tão importante quanto o da noite, para que eu fosse uma criança feliz. Entretanto, tente explicar para uma pessoa de três anos que o sono é mais legal que enterrar o Lango-lango no quintal da sua avó? Enfim... E como toda criança das décadas de oitenta e noventa também tinha meus sonhos impossíveis, que, neste caso, era um gravador todo colorido, com microfone e que dava para levar para qualquer lugar. Nem sabia que se chamava Meu primeiro Gradiente , mas queria muito t