Otimismo infantil...
Em um sábado qualquer, Renata tem que ficar até mais tarde para ajudar em uma festinha e dá a chave do carro à sobrinha Gabriela, para que volte dirigindo e leve sua mãe e o sobrinho, de quatro anos, para casa. Antes de entrar no veículo, a criança olha bem para a prima e diz:
- Você vai atrás para brincar comigo?
- Não, Enzo, vou ter que ir na frente para dirigir. A tia Renata vai ficar aqui na escola trabalhando até mais tarde e a vovó vai atrás com você!
Eis que o menininho olha com cara de desconfiado para a prima e já fala depressa:
- Você é muito pequeninha para dirigir, Gabi, não pode ir na frente!
- Eu sei que sou pequena, Enzo, mas sei dirigir e já tenho idade para isso...
E na hora que ela pensou que o papo sobre o seu 1,57 de altura tinha terminado, o menino complementa:
- Tudo bem, Gabi, você vai crescer um dia, né? Eu também vou crescer...
Após consolar a prima, o menino abre a porta do carro e senta no banco de trás, como se nada tivesse acontecido. Gabriela fica sem reação e a avó dá uma gargalhada. As duas abrem a porta do carro, rindo, a menina ajeita o banco para alcançar os pedais e a direção. O menininho não deixa de ter razão.
Comentários
Muuuuito boom!
uhahauhauahuhauah
Acontece né??
Crianças são sinceras d+, sempre sai umas dessas!
Nada contra a sua altura viu! XD
As crianças são sinceras até demais! O pior é que ele até tentou me dar um pouco de experança... risos
Mas apesar de tudo eu até gosto da minha falta altura = )
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Marcinha, querida!
Se eu vou crescer acho que você também vai, certo?! risos
De qualquer forma vou perguntar para o Enzo e ver o que ele me diz sobre isso...
Um beijo enorme para os dois, obrigada pela solidariedade! haha!
Näo é niguma vergoña näo ter 1.80 de altura, ou näo ser loira, ou näo ser miss universo...
A gente tem que ser grande por dentro, e você é.
Um beijinho-
Puxa que história legal. Parece que saiu de um bom filme de crianças. As crianças são espontâneas porque ainda não estão tão domesticadas quanto os adultos. Falam conforme a natureza íntima. Isso tem várias visões. Todos nós temos vários lados. Temos as nossas sombras, as nossas luzes. Mas, algo é certo na vida: Não conseguimos cortar definitivamente as sombras ou as luzes. É preciso aceitá-las, ou seja, conviver com as vantagens e desvantagens de ser o que é, de fazer o que faz e de estar onde está.
Nessa semana, eu falei dos garis no blog. Aqueles que passam pelas pessoas como homens anônimos. Eles precisam ter um equilíbrio emocional muito elevado, pois, para a maior parte da população, eles não existem. O meu objetivo foi falar do trabalho braçal dos coletores de lixo. Eu acompanhei alguns coletores e aprendi muito com eles. Fiz algumas fotos. São pessoas ótimas, conhecedoras, como ninguém, das ruas das cidades.
Dê uma olhada, quando puder.
http://casadojulianosanches.blogspot.com/
Lindas palavras, muito obrigada! ;)
As crianças dizem cada uma, queria ter a mesma coragem. Esse meu primo até parece sarcástico, mas é pura inocência, uma graça! risos...
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Juliano, olá! Seja bem-vindo!
Que bom que gostou da história; as crianças são o que eu queria ser muitas vezes e dizem o que não podemos por conveniência.
Entrei no seu blog e li sua história, boa abordagem!!
Um beijo para os dois, obrigada por visiterem este espaço!
Gabi.