É, cumplicidade, parece que foi ontem...
Tinha acabado de estacionar o
carro numa vaga bem apertadinha, encontrada com sorte ao retornar do meu almoço
hoje à tarde, quando o celular tocou e atendi sem se quer ver o número da
ligação. Do outro lado da linha, uma voz suave e calminha disse: “Gabi, é você?”
E eu imediatamente reconheci a voz da pessoinha simpática dizendo: “É sim, é a
Natália?”. E teve início, então, uma conversa breve, porém muito animada e
cheia de saudade com uma amiga muito querida, que não vejo pessoalmente há, no
mínimo, uns quatro anos.
Apesar de parecer uma situação trivial
para muita gente, a conversa fluiu como se não tivéssemos parado de nos ver,
como se tivéssemos nos falado ainda ontem ali, na esquina, ou em outro lugar
qualquer. Quatro anos recuperados em menos de dois minutos, numa conversa breve
– porém ótima – ao telefone celular.
Juro que adoro quando isso acontece, pois é
quando a cumplicidade demonstra que o tempo não é capaz de influenciar uma relação
entre duas pessoas que se gostam e que se respeitam pelo que são. Na realidade fico
ainda mais impressionada pelo fato desta tal de cumplicidade se manifestar
sempre sorrateira e como ela seleciona a dedo seus eleitos, como nos tira da rotina
de uma forma tão simples e tão marcante ao mesmo tempo.
É uma delicia saber que a tal da
cumplicidade, apesar de ser descrita negativamente pelo dicionário, é capaz –
pelo menos para mim – de tornar o dia um dia ainda melhor para se viver e como
ela consegue fazer voltar no tempo, fazer parecer que foi apenas ontem...
Comentários
E é fato: são com poucas pessoas que conseguimos manter essa tal cumplicidade. E fico feliz de manter com você.
bjos,
Natália (sua inspiração, rs)
Obrigada pelo carinho e pelos comentários!
Natália: homenagem mais que merecida! :)
Cris: concordo com você! :)
Um beijo enorme!
Gabi.