No mínimo confuso...

Intervalo de curso, estava lá conversando com minha amiga Amira e eis que um menino vem na minha direção para dizer oi. Olho para ele e falo de cara, feliz da vida: “Nossa, Johnny, quanto tempo eu não te via, no mínimo uns seis anos, desde a época do colegial!” e já vou apresentá-lo para Amira , dizendo que ele havia estudado comigo, que jogava RPG junto com ele e mais uns amigos e blá blá blá (relembrando as boas e inesquecíveis épocas do colégio).

Até ai tudo bem, pois como uma pessoa educada é bom fazer as apresentações. Entretanto, ele vira e fala: “Nossa, Mariana, acho que fazia uns dois anos que não te via, não seis...”. Dei risada e respondi que meu nome não é Mariana, mas Gabriela e ele solta uma gargalhada “Puts, é mesmo! Você vivia falando que eu parecia esse Johnny aí...”

Fiquei de todas as cores possíveis e me senti mais uma vez uma idiota de carteirinha, para variar. Por um momento esqueci que eu tenho o dom de confundir pessoas em situações tão simples quanto esta. A conversa parecia de doido até eu lembrar que na realidade aquele menino era o Paulinho, que foi patrulheiro onde trabalho (tenho culpa se ele é a cara do Johnny?).

Durante um bom tempo ele diariamente vinha em minha mesa, fazia piadas, pegava meu chocolate – essa parte eu não gostava - e voltava no outro dia, com mais correspondências e bom humor. Era engraçado à beça e acho que o reencontro com ele depois de tanto tempo não poderia ser diferente...

Por isso, aqui fica uma lição: se faz tempo que não me vê e se me encontrar na rua, do nada, já se apresente direto “Olha, eu sou o fulano e te conheço de tal lugar”, senão essa história se repetirá por toda a eternidade...

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