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Mostrando postagens de dezembro, 2024

É, você…

É inegável o poder que as palavras podem ter, o que podem causar na gente e significar em nossas vidas. Quando ditas na entonação e na circunstância certas, então, são muito mais explícitas que a soma de várias frases conexas ou do que a própria realidade.  Se a afirmativa acima lhe parece pretensiosa, caro leitor, não vou lhe pedir desculpas. Realmente acredito que a combinação de simples letras, numa única significação, podem expressar tantas coisas que dariam inveja em qualquer verso. Nem um poema ou canção - que combinam tantas delas - parecem ter graça alguma diante daquela palavra.  E, pelo menos para mim, você tem tido esse grande significado. Um pronome pessoal com apenas quatro letras ótimas de se falar ou se ouvir, sobretudo quando acompanhadas de um sorriso ou seguida de um suspiro.  A depender do ponto de vista - ou do que se olha ou de quem diz - você pode englobar tantos sentimentos, sensações e vivências que não consigo nem pensar ou imaginar outras palavra...

Simples, sem filtros…

Sinto -me feliz só de olhar para você. Mas estar contigo é ainda melhor, porque faz encontrar em mim aquilo que tenho de mais sincero, puro e livre.   É sentir seu cheiro e não querer mais nenhum outro. É beijar de forma tão sincronizada que vicia. É se tornar um de forma tão natural, que nada é melhor que isso.  É olhar para você e sentir algo tão bom, que eu poderia estar ali por horas, sem dizer uma palavra. É sentir que as coisas são fáceis e ser completa sem esforço e sem filtro algum… Este texto foi idealizado para compor um livro que penso em escrever, o que cito no texto " Aquela história será para você… ". 

Na palma da mão...

Ontem fui surpreendida. Em meio a comes e bebes, numa confraternização bastante animada, aquele senhor olhou para mim e me fez uma pergunta tão direta e reta que me deixou sem resposta imediata. Mas não foi a pergunta em si que me deixou sem palavras. O que fez isso foi todo o enredo que se desenrolou. E se tem algo que jornalista ama são belas ou curiosas tramas.  Logo após a pergunta, ele delicadamente pegou a minha mão direita e a virou com a palma para cima. Brinquei se era cigano (sim, sou daquelas que tentam fazer piada para esconder o desconforto) e ele, sorrindo, ignorou totalmente meu questionamento. Apesar de não acreditar nessas coisas de clarividência e ficar bem pistola com a ignorada à minha piada de desconforto, a forma com a qual ele me olhou e sorriu em seguida me deixou com medo (confesso).  Só fiquei aguardando o que viria e ele foi logo disparando várias afirmativas enigmáticas, que me deixaram com cara de ponto de interrogação. Pediu para não me assustar, ...

O sujeito a compartilhar...

Compartilhar é uma das coisas mais gostosas e importantes da vida. Não é só um verbo bitransitivo à toa ou que aceita qualquer tipo de sujeito. Não, nada disso. Compartilhar é permitir que alguém possa fazer parte do seu mundo e você do dele, não havendo absolutamente nada mais íntimo que isto (pelo menos para mim).  Compartilhar é algo grandioso por exigir a audácia de dividir o que você realmente é com alguém. E é justamente por esse motivo que essa partilha não pode se dar com qualquer sujeito, mas vou lhe explicar o porquê. O sujeito ordinário, por exemplo, é tão egocêntrico que só tem ele mesmo a te oferecer. Já o oculto é um covarde, por não ser explícito o suficiente para se fazer presente e - sempre! - dependerá de um predicado para ser notado. Definitivamente, esses não são os tipos de sujeito a compartilhar. Pior que eles só o inexistente, que sendo tão impessoal não merece fazer parte de nada.  Mas, caro leitor, devo-lhe sinceridade em alertar quanto ao sujeito que ...

A caixa de Pandora...

Pensei estar num curso buscando novidades. Mas, na realidade, o que realmente percebi estar buscando foi a mudança. E não uma simples. Seria mais uma transformação de mim mesma, para que possa ser integralmente quem sou e não o que pensam.  Aqui sentada numa confortável poltrona, rodeada de dezenas de pessoas, percebo que vim para tentar saber porquê parece que abri uma caixa de Pandora na minha alma. E a principal parte disso é superar o meu medo de estar sozinha e, assim, reconectar-me com quem sou. Ainda não deu tempo, mas percebo que já é um começo, pois me permitiu olhar para males que me chicoteiam há tempos, com a expectativa que (grande parte de) minha vida não continuará a ser da mesma forma que estava. Afinal, não posso ignorar minhas vivências e anseios, deixando por mais tempo a esperança ou as expectativas dentro de uma caixa. De forma alguma continuarei a fazer isso, pois as quero fora e reluzentes.   Mas para ser integralmente quem sou, percebo que tenho que ter...