Na palma da mão...
Ontem fui surpreendida. Em meio a comes e bebes, numa confraternização bastante animada, aquele senhor olhou para mim e me fez uma pergunta tão direta e reta que me deixou sem resposta imediata. Mas não foi a pergunta em si que me deixou sem palavras. O que fez isso foi todo o enredo que se desenrolou. E se tem algo que jornalista ama são belas ou curiosas tramas. Logo após a pergunta, ele delicadamente pegou a minha mão direita e a virou com a palma para cima. Brinquei se era cigano (sim, sou daquelas que tentam fazer piada para esconder o desconforto) e ele, sorrindo, ignorou totalmente meu questionamento. Apesar de não acreditar nessas coisas de clarividência e ficar bem pistola com a ignorada à minha piada de desconforto, a forma com a qual ele me olhou e sorriu em seguida me deixou com medo (confesso). Só fiquei aguardando o que viria e ele foi logo disparando várias afirmativas enigmáticas, que me deixaram com cara de ponto de interrogação. Pediu para não me assustar, ...