Autenticidade de viver por si...
Não há nada mais triste do que alguém que vive à sombra da vida alheia, alimentando-se de histórias, experiências e conquistas que não lhe pertencem. Essa dependência emocional cria um ciclo tóxico, onde a alma se perde, incapaz de se reconhecer e de ser quem realmente é.
Quando alguém se mergulha tanto na vida dos outros, torna-se um espectador passivo. Essa pessoa observa e se envolve de maneira quase obsessiva, mas, no fundo, permanece à margem de tudo. Pode parecer próxima da realidade, ao pensar saber cada passo da rotina, mas na verdade não conhece o que realmente importa. E é difícil imaginar uma vida tão vazia quanto essa!
Para tentar preencher esse vazio, muitos recorrem a autohomenagens, numa tentativa desesperada de transmitir uma imagem de sucesso e felicidade. É um esforço fútil para afirmar uma identidade que, na verdade, não existe. Essa necessidade de validação revela apenas a inveja que se transforma em força motriz, levando a promover discórdias e conflitos, na esperança de ofuscar a luz dos outros e esconder sua própria sombra.
Aqui vai um conselho, se me permite: quanto mais se vive a partir da vida dos outros, mais se perde o contato com a própria essência. Não adianta se esconder atrás de aparências, perfis falsos, pois a verdadeira felicidade vem de viver a própria realidade e não de ser um mero espectador da vida alheia.
A vida é bela e curta demais para ser vivida no virtual. Então, por mais que você deseje ser igual àqueles que observa, esqueça! Vá fazer sua própria jornada. Autenticidade exige agir de acordo com seus próprios valores, sentimentos e convicções, sem tentar imitar expectativas externas...
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