O que enxergo em você…
É fascinante como percebemos o mundo de formas tão distintas. O que é belo para um pode ser insignificante para outro, e vice-versa. Mas há um tipo de visão que transcende essas diferenças, uma que é própria de cada alma: a capacidade de enxergar a essência verdadeira do outro. É aí que reside a verdadeira beleza das coisas. Essa visão é rara, quase mágica, mas quando acontece, é transformadora. É como um vício sutil, que nos deixa vulneráveis, mas de uma vulnerabilidade que acolhemos com prazer. Pode parecer fraqueza (e que seja!), mas quando ocorre, nada permanece como antes. Ideias ganham vida, sensações se tornam novas aventuras, e a alegria se manifesta, pura e intensa, nunca fugaz. Enxergar o melhor de outra alma é ter o prazer da companhia genuína, o desejo mútuo de se querer bem com o que se é, não com o que se tem. É se dar bem, não desejar mal a quase ninguém, e ir à luta conhecendo a dor, mas sem jamais se render a ela. É algo tão belo quanto indizível, pois há um tipo ...