Apenas dois parágrafos sobre Marina...
Marina não é uma menina como as outras. Ao invés de idealizar seu futuro ao lado de um amor qualquer e rodeada por filhos, sonha em viver de música, pintura ou poesia (sozinha de preferência, por favor). Desde que soube o que realmente queria, divide sua vida com acordes e sonetos, tintas roxas ou amarelas, e faz questão de não deixar nada de bom passar.
Muitos dizem por aí que ela está perdida, que não tem nada na cabeça, mas Marina prefere dizer que só leva uma vida diferente, com sonhos diferentes e um pouco distante do que os outros estão acostumados. Só isso, apenas quer seguir sozinha seus próprios passos...
Comentários
Quinze minutos depois, quandos eles entraram na Castelo Branco, Marina teve os olhos vendados, e permanceu assim nas duas horas seguintes. Durante este tempo muitas idéias pessaram por sua cabeça:
- Ele vai me matar. Mas antes vai me violentar. Não, mas ele pode estar tentando me dar só um susto. É, deve ser um susto. Isso deve ser coisa daquele veado do Pedro, ele nunca engoliu a traição. Ou pode ser a dona da galeria, eu não disse que não iria pagar, eu só disse que ainda não tinha recebido o dinheiro das telas...
Muitas teses foram levantadas, mas ela não tinha coragem de falar nada...
A Marina é apenas uma menina especial e não sei se ela existe de verdade, mas com certeza deve haver uma Marina deste jeitinho perdida por aí! Risos
Um super beijo!
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Olá, Emerson! Tudo bem com você?
Nossa, eu nunca imaginei que alguém continuaria a minha idéia aqui e fiquei surpresa ao ver o comentário, de uma maneira muito positiva. Também fiquei curiosa para saber o desfecho desta história, que foi construída um pouco por mim e por você, acho que já tenho meus palpites... rs
Obrigada por passar por aqui, espero que volte mais vezes! Vou visitá-lo também!
Um beijo, Gabriela.
Lindo!
Bjão!
Fui responder um pergunta da Carol e, quando percebi, ja estava no seu texto...não resisti.
Achei legal a idéia de contruir a história "coletivamente".
Quanto a Marina do meu hemisfério...te conto depois.
Vou adorar receber sua visita.
Bjus,
Emerson
Saudades, um beijo enorme! Muito Chico Anysio para você! risos...
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Emerson, também me agrada a idéia de construir uma história coletivamente. A junção de diferentes pontos de vista sempre é melhor que um pensamento solitário...
Já visitei seu blog, gostei bastante e voltarei mais vezes...
Beijos!!!
Quando ela olhou para o lado viu um rapaz com uma mascara se distanciando, passando por uma porta e a fechando.
Os 20 minutos seguintes foram aplicados na vistoria do espaço:
Era uma espécie de atelier, com telas, tintas, cavaletes, uma estante repleta de boas referências, um violão e uma porta que dava para um quarto muito bem montado (inclusive com roupas no guarda-roupa).
Ela ficou estática por 1 hora, esperando alguma informação, algum contato...mas, como isso não aconteceu, ela tomou um banho, trocou de roupa e começou a pintar...
Gabi, agora é sua vez...
- O que eu realmente faço aqui rodeada de tantas coisas que eu sempre quis ter?, pensou irritada em não saber o que aconteceria em seguida. Sem perceber perdera tanto tempo pintando, que esquecera de procurar uma saída.
Estava tudo trancado no andar debaixo. As portas e janelas só mostravam um lindo jardim do lado de fora e um muro enorme, que impedia que Marina visse a rua. Subiu alguns lances de escada e chegou ao segundo andar certa de que pela janela saberia onde estava, mas para sua surpresa o andar de cima não tinha janelas que mostravam a rua, apenas o céu. O teto era de vidro e a sala projetada inteiramente para aproveitar a luz do dia e a beleza das estrelas à noite.
Apesar de considerar o lugar mágico, sentou-se desesperada, pegou a bolsa já tremula e percebeu que seu celular tinha sumido, porém não reparou que o responsável por ela estar ali também havia pegado suas anotações e versos. Só pensava em ligar para sua mãe, mesmo após brigar com ela pelo celular pouco antes de entrar no carro que a levara ali.
Várias horas já haviam se passado e Marina continuava perdida em um mundo à parte, fechada em uma casa sabe se lá onde. Não sabia o motivo que a levara ali e nem imaginava quem havia projetado aquilo tudo. Para tentar se acalmar foi vascular mais um pouco o lugar para ver uma forma de sair e entrou em uma sala cheia de discos. Não pôde evitar um riso de surpresa...
Ficou boquiaberta com a quantidade de discos de vinil que havia ali, sem contar os CDs, instrumentos e um lindo piano de cauda, bem no meio da sala. Curiosa em desvendar aquela sala, esqueceu que precisava sair dali.
Do rock dos anos 60 a discos de samba, não faltavam influencias naquela sala perfeita. Parecia que ela havia montado tudo aquilo do seu jeito, ficou seduzida pelo local. Começou então a ouvir raridades e sentia que poderia esquecer da vida fazendo aquilo. Esqueceu-se de fato.
Menina muleca como ela só, ouviu muitas músicas que amava e decidiu achar uma que exemplificasse o que sentia naquele momento. Colocou para tocar 'Learn how to fly', porque era exatamente isso que ela precisava aprender, para sair por aquele teto de vidro. Deixou-se levar pela música e começou a dançar muito, nunca havia feito aquilo com tanta empolgação.
Queria voar dali e achava na música a tranqüilidade que precisava. Ao mesmo tempo que queria ir embora, passava a gostar daquele local. Seus pensamentos ficaram confusos entre tantas coisas que experimentara naquele dia. Estava tão entretida em seu próprio mundo que não percebeu a porta da sala de seus sonhos abrir, alguém havia chegado...
Emerson, será que você sabe dizer o que aconteceu em seguida? (rs). Isso se quiser continuar a história, claro! beijos...
Ela perguntou:
- Oi, quem é você? Por que eu? O que estou fazendo aqui? O que vai acontecer comigo?
Nenhuma resposta. Ele soltou a bandeja e saiu.
Ela estava com tanta fome que não pensou duas vezes antes de atacar a bandeja. Cada alimento trazia um rótulo informando seu tipo: Carboidratos, proteína, lipídio, verduras, legumes e frutas. Ela achou aquilo tudo muito esquisito, mas nem pensou na hipótese de estar sendo sedada (como de fato aconteceu).
Depois que terminou a refeição começou a sentir uma leve sonolência, os olhos começaram a pesar, ela pegou o violão, se sentou na cama e começou a dedilhar alguma coisa. Em poucos minutos já estava desmaiada.
Depois de algum tempo (que não se sabe ao certo) ela abriu os olhos e, pra sua surpresa, estava numa espécie de ambulatório. Ela tentou se levantar, mas não tinha forças pra isso. Ela trazia uma sonda no nariz...
Gabi...
Me dê mais um dia que já posto aqui a continuação de seu parágrafo. Estou entre duas hipóteses e quero avaliar qual é a mais bacana! Vou dar uma revisada nas duas e coloco a que se encaixar mais...
Beijos...
Bjus.
Pouco tempo depois a porta do quarto onde Marina estava começou a abrir e ela conseguiu ouvir claramente o barulho feito pela fechadura. Um homem de estatura mediana entrou e sentou numa cadeira, que ficava bem ao lado da cama. Com os olhos fechados, Marina tentava imaginar quem poderia ser e o motivo daquilo tudo. Nada se encaixava ou fazia sentido, quem poderia fazer isso com ela?
- “O tonto do Pedro nem está no Brasil, a dona da sala que aluguei para fazer de galeria é muito burra para pensar em algo tão planejado. Poderia ser o Hugo tentando me pregar uma peça, mas meu irmão teria dado risada da minha cara na primeira oportunidade e nem tem dinheiro para uma produção dessa...”, pensava.
Na realidade ela tentava imaginar quem poderia levar tão longe uma história que ela nem sabia pertencer. Pensou até que poderia ser a sua vizinha, já que o gato branco dela nunca mais quis voltar para ela depois de conhecer o apartamento de Marina. Mas não tinha culpa por isso, já que foi o Napoleão que adorou o lugar e resolveu ser seu companheiro de apartamento.
Enquanto tudo isso passava em sua cabeça, o homem levantou-se e foi próximo à janela. Ela percebeu que ele fizera isso pela sombra que o movimento dele fez em sua cama. Foi então que Marina abriu os olhos bem devagarzinho para espiar quem era aquela pessoa. Arranjava coragem para perguntar porque ele a levara lá sem dar explicações. Queria saber porque estava com uma sonda no nariz (aliás nem tocava nela de medo de se machucar).
Com mais coragem, Marina olhou em direção ao homem e ia dar um grito quando ele virou em direção à cama. Logo, o homem viu a cara assustada de Marina, que nunca havia visto o tal moço e também estava imóvel por causa do susto. Ela tinha medo do que poderia acontecer com ela agora que sabia qual era o rosto que havia atrás da máscara. Marina não sabia como reagir diante daquela pessoa bem à sua frente, que tinha as respostas que explicavam porque ela estava ali contra a sua vontade.
Percebendo que não tinha mais jeito e que seu rosto fora descoberto, o homem começou a falar com ela...
Você continua?
Marina – Como posso ficar tranqüila trancada num lugar estranho, ao lado de uma pessoa estranha e com uma sonda no nariz que eu não tenho a menor noção por que?
O cara abaixou a cabeça e saiu, fingindo não ligar para as lágrimas que passeavam pelo rosto dela.
Neste momento dona Matilde, mãe de Marina, estava numa delegacia registrando o desaparecimento de sua filha:
Matilde – Doutor, eu conheço a minha filha, ela jamais sairia com um namorado e nos deixaria sem noticia por uma semana. Isso é um absurdo.
Delegado – A sra. desconfia de alguém? Na hipótese de um seqüestro, como a sra. sugere, isso é muito importante.
Matilde – Eu posso estar sendo leviana, mas acredito que o Pedro, seu ex-namorado, saiu da relação muito chateado com ela, e não me surpreenderia com uma atitude como essa.
Enquanto isso, em Paris, Pedro passeava pela cidade luz com um grupo de amigos, enquanto fazia uma varredura da fantástica arquitetura. Na frente da catedral de Notredame (na margem do Rio Sena), rica pelos detalhes arquitetônicos e imortalizada pela literatura e cinema, Pedro teve uma crise de choro digna dos delicados filmes franceses. Se não fosse amparado pelos amigos teria sido muito pior...
Gabi, isso vai longe (e eu estou adorando).
Bjus.
Seus amigos começaram a ficar preocupados com a atitude desesperada de Pedro, estivera tão bem e de repente havia entrado em uma crise de tristeza inexplicável, só pensava em retornar para o Brasil.
Enquanto isso Marina não sabia mais o que pensar. Não comia nada o que o homem oferecia para ela e só tomava água por pura necessidade. Não sorria mais, não queria conversar com mais ninguém e em seu pensamento toda a vida que idealizara estava ao fim; não poderia mais viver de música, pintura ou poesia e percebera que não queria uma vida tão diferente da normal, como pensava, pois só queria estar em casa.
Marina percebia aos poucos que a solidão que sempre desejara era implacável e amarga, tudo o que queria era uma pessoa amiga ou conhecida ao seu lado, para ajudá-la a superar tudo o que sentia. O descaso daquele homem idiota que a raptara era insuportável demais, queria quebrar tudo o que havia naquele quarto e não tinha forças para isso. Aliás, queria entender porque ele oferecera tudo o que ela mais gostava e do nada a colocara em uma cama, num quatro branco e que fedia remédio.
Desde que a colocaram ali não pensava em nada mais do que sair de lá. Sempre fora obstinada e começou a observar melhor o que poderia fazer, era bem esperta. Percebeu então um detalhe que poderia ajudá-la a acabar com sua estadia naquele lugar...
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Olá, Emerson!
O bacana é que nunca dá para saber o que vai acontecer, não é mesmo?
Nunca havia construído uma história desta forma e é muito bacana. Espero que você continue, é sua vez! rs
= )
Enquanto isso, em Paris, o telefone toca no quarto 403 do hotel Íbis de Orly:
Atendente - Sr. O taxi chegou.
Pedro - Estou descendo, obrigado.
Pedro desceu com a mala, fez o checkout, deixou dois bilhetes na recepção, entrou no taxi e saiu.
30 minutos depois o quarto 403 recebe uma chamada de um homem que se identifica como Ângelo:
Atendente – Íbis Orly bom dia.
Ele – Bom dia, quarto 403, por favor.
Atendente – Como é o nome do Sr.?
Ele – Ângelo, por que?
Atendente – O Sr. Pedro já fez o checkout e pediu para avisá-lo que esta tudo certo.
Ele – Ah, ta bom. Muito obrigado.
Mais 10 minutos se passaram até que o telefone da recepção tocasse novamente, e o segundo recado pudesse ser dado:
Atendente – Íbis Orly, bom dia.
Mulher – Bom dia, quarto 403.
Atendente – O quarto 403 já foi desocupado. Como é o nome da senhora, por favor?
Mulher: Matilde.
Atendente – D. Matilde, o Sr. Pedro pediu para te avisar que não poderá mais continuar. Somente isso.
A mulher desligou o telefone sem, sequer, se despedir do rapaz...
Gabi...
Ainda no aeroporto de Paris, Pedro recebeu uma ligação do hotel onde ficara hospedado. Era o recepcionista querendo lhe passar alguns recados:
- Senhor Pedro? Aqui é o atendente do Íbis de Orly. As duas pessoas que o senhor aguardava retornaram sua ligação. Como o doutor Ângelo ligou novamente, achei que seria pertinente lhe passar um recado!, disse o atendente.
- Fale logo, não agüento mais isso tudo!
- Desculpe senhor, ele disse que ela piorou muito, mas que te contará mais detalhes quando for te buscar no aeroporto. Aproveitando a oportunidade, o senhor foi muito educado durante sua estadia, por isso acho que deve saber que a D. Matilde ficou muito brava com seu recado...
- Obrigado pelos recados e pela dica!, finalizou Pedro.
Após longas horas de viagem, Pedro ainda estava na sala de desembarque quando recebeu um correio de voz em seu celular. A voz era de uma velha conhecida:
- Se você desistir agora as conseqüências serão muito piores...
Assim que terminou de ouvir a mensagem, pegou o aparelho e o jogou no lixo, não queria continuar com aquilo. Viu Ângelo de longe e entrou rapidamente em uma livraria, também não queria ser visto...
Sua vez...
Após passar por um imenso corredor encontrou uma sala com dezenas de telas (algumas em branco e outras pintadas por ela mesmo) e muito selos. Quando se aproximou da mesa pode notar que aquilo não eram simples selos, eles traziam LSD’s (ácido) que estavam sendo fixado atrás das telas. Quando ela saiu daquela sala se deparou com um laboratório de refino de cocaína e uma estufa com dezenas de pés de maconha.
Desesperada, ela correu de volta para a sua sala, fechou a porta, deitou e dormiu.
Algumas horas depois a policia recolhia dois corpos numa lixeira pública, que mais tarde seriam reconhecidos como os corpos de Pedro e Ângelo.
Chegando na delegacia o delegado Plínio tentava juntar os quebra-cabeças pra tentar decifrar aquele intrigante caso.
Delegado – Palhares, este não é o Pedro do caso da menina seqüestrada?
Palhares – Sim Sr, delegado, é ele mesmo.
Delegado – Ele não estava fora do país?
Palhares – Sim senhor. Estou colhendo dados e logo mais vou poder dar informações mais precisas.
Delegado – Estou aguardando.
Enquanto isso, na casa da D. Matilde, uma novena era rezada para a resolução pacifica do seqüestro...
Gabiiii...
Não demorou muito para que D. Matilde ficasse logo irritada com todas aquelas aves-marias. Rapidamente pegou seus cigarros e foi fumar na calçada, sentada na escadinha que dava para sua cozinha. De lá viu uma viatura da polícia se aproximar e estacionar em frente à sua casa. Era o delegado responsável por averiguar o seqüestro de sua filha.
O coração de Matilde disparou ao ouvir do delegado que os corpos de Ângelo e Pedro haviam sido encontrados em uma lixeira pública, afinal, deixara uma mensagem no celular do ex-noivo de Marina poucos dias antes. O delegado sugeriu para que ela o acompanhasse até a delegacia para prestar alguns depoimentos, já que estava diretamente envolvida no caso.
Matilde não sabia que o rapaz havia jogado o telefone em uma lixeira e acreditava que ela mesmo havia decretado sua sentença, mesmo sem saber o que tinha acontecido com os dois. Pensava que o delegado estava só aguardando o momento certo para fazê-la ouvir suas próprias palavras no aparelho de Pedro. Mesmo assim, pegou sua bolsa na cozinha, apagou o cigarro e saiu sem dar explicações às pessoas que rezavam em sua sala.
Já Marina tentava decifrar o que significava toda aquela droga ao seu redor, perto de tantos quadros. Apesar de ser considerada “doidinha” por seus colegas, nunca experimentara nada daquilo e nem queria. Achava a inspiração para suas músicas, poemas e quadros apenas em sua imaginação pura, não precisava de nada para que a mágica da criatividade fluísse levemente com as coisas que adorava fazer. De qualquer forma, sabia o poder daquelas drogas e também acreditava que elas poderiam tirá-la dali. E estava certa...
Emerson...
Marina estava trancada numa sala escura, sem luz nem janela alguma. Ela não sabia por quanto tempo estava presa ali, mas sabia que estava ficando sem ar...mas, por algum motivo que ela não sabia, não estava desesperada. De repente as paredes começaram a se mexer, a balançar e, de repente, caíram. Estava muito escuro lá fora e a única coisa que se pode ver foi a lua, linda e cheia.
Ela ficou fascinada, hipnotizada pela cena. Até que uma luz muito forte começou a perseguir lua, que começou a girar cada vez mais rápido, com a luz atrás e, a cada giro, Marina envelhecia, envelhecia, envelhecia...até que acordou.
Enquanto isso, na delegacia, D. Matilde abria o jogo com o delegado:
Delegado – D. Matilde, o que a senhora fez com a sua filha?
D. Matilde: Eu não tenho mais como guardar isso. A Marina não é filha do meu marido. E ela sabe disso. O pai dela apareceu, depois de 20 anos, e me disse que queria um tempo pra se aproximar da filha...
Gabi.
Ao olhar para ela, o velho se assustou com os olhos arregalados de Marina, não conseguia entender o que ela dizia, mas percebeu o desespero nos gestos apressados da menina. A levou para sua casa que ficava a duas quadras dali.
Já na delegacia, D. Matilde não havia convencido ninguém com seu discurso enrolado. Declararam que da cidade ela não poderia sair enquanto o caso não fosse solucionado. Pedro estava morto e ela era uma grande suspeita, nunca se deram bem porque ele queria levar Marina para longe de seu controle,e o delegado sabia disso bem antes de tudo isso acontecer...
Emerson?