São apenas textos…

Algumas pessoas estão perguntando o que está acontecendo comigo, por conta dos meus textos. E eu, sinceramente, tenho achado isso até engraçado, pois escrever sempre foi uma diversão para mim. Faço isso desde 2008, num espaço particular, mas somente nos últimos tempos é que tomei coragem de torná-los públicos novamente. 

Sempre escrevi sobre tudo. Não comecei a fazer de uma hora para outra. Ao contrário do que alguns imaginam, meus textos quase nunca são sobre mim, tampouco sobre alguém ou sobre você. São apenas textos. 

É verdade. Os conteúdos quase nunca combinam com essa pessoa que muitas vezes você pensa conhecer. Mas é que todos têm um lado que poucas pessoas sabem de verdade. Meu lado escritora é bem mais complexo se comparado com o “eu” que desfila pela rua. Novamente, não é sobre mim, sobre alguém ou tampouco sobre você. 

O fato, assim, é que há algum tempo comecei a dar vazão a algumas inspirações, percepções ou devaneios. Uma pessoa, em particular, fez-me novamente ter essa vontade. Lembro-me até hoje o dia que que este ser, em particular, olhou para mim e disse que havia lido meus textos. Sorrindo, disse-me que eu realmente precisava voltar a escrever e contar mais histórias. E não é que tinha razão?

Desde então só saio escrevendo. Nada mais que isso. São histórias que gostaria de viver, outras de contar, outras de imaginar, outras de despertar algum sentimento em quem lê. Simples assim e está tudo bem. 

Alguns textos, inclusive, são baseados em outros que li na mesma semana, de autores que costumo gostar. Vem na minha mente algumas palavras, penso na abordagem e só escrevo. Há, ainda, textos que surgem por conta de músicas (estes sempre me rendem boas surpresas). Repito: quase nunca são sobre mim, nem sobre alguém e tampouco sobre você.

Textos são apenas textos. Sem indiretas ou mensagens subliminares. Não tenho culpa se a ordenação das palavras me faz bem. É que sei que as domino como ninguém. E quando algumas batem e fazem sentido na mente eu só as escrevo. Simples, desse jeito. Realmente, quase nunca são sobre mim, alguém ou sobre você. 

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