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A solução dos seus problemas na livraria mais próxima de você

Ainda não sei por que as contas e faturas chegam antes do quinto dia útil. Ao receber meu salário nem tenho tempo de ficar feliz ou de planejar algo, pois logo lembro dos papéis pendurados na geladeira que fica no canto da cozinha e o quanto eles custam (mais que deveriam). Mas como quero continuar a pagar tudo certinho eu até comprei os livros " Prosperidade" e " O sucesso não ocorre por acaso" , ambos do Lair Ribeiro, para ver se eu aprendo alguma tática. Talvez até um jeitinho brasileiro infalível que me mostre uma saída milagrosa para viver em paz eternamente com minha conta bancária. Não sei se isso será a solução certeira de meus problemas, mas espero que pelo menos ajudem a fazer com que eu perceba que o ser humano nasceu, sim, para ser prospero e que isso não é uma mera ilusão. Mas aí entro em outro dilema: será que a prosperidade é o caminho correto? Acho que ela pode ajudar, mas pensando pelo lado positivo da questão nem é tão ruim ficar brigada com sua p...

Quero fugir para o México!

Desde pequena tenho uma admiração pela cultura latino-americana e sonho em conhecer o México. Não, essa vontade não surgiu assistindo Chaves quando era criança ou com as superproduções da teledramaturgia mexicana, é uma vontade nata que não sei de onde surgiu. Talvez seja porque eu goste bastante de ler sobre os costumes e tradições desse povo tão rico em ensinamentos ou ainda por seus monumentos tão singulares. Na verdade, me encanta saber que aquele lugar é um paraíso com paisagens maravilhosas e únicas, praias e construções com milhões de anos, contribuições de gerações antigas. Mas ao mesmo tempo em que me admiro com tanta beleza também me amarguro com a pobreza de um povo que sofre tanto ou mais que o nosso e isso não é encantador para ninguém. Quem sabe um dia vou para lá, onde as comidas são mais quentes e as músicas mais dançantes. Nome duplo eu já tenho, só falta a passagem!

Arruma tudo aí, gente! É quase hora de votar...

Estava à caminho de casa, voltando do trabalho e ao chegar em minha querida cidade comecei a perceber várias mudanças evidentes. Sinalização de trânsito exemplar, ruas antes esburacadas asfaltadas novamente (nem preciso fazer manobras estúpidas para desviar dos buracos), luzes mais marcantes, policiais na rua e entre outras coisas mais muita, muita, mais muita tinta verde e branca. Confesso que essa situação foi um pouco estranha para mim, pois percebo o oposto disso todos os dias em pequenos detalhes. Mas para ressaltar estas mudanças, caso ninguém tenha percebido, dois jornais locais estampam na primeira folha às sextas-feiras notícias pré-escritas e sem autores, que ressaltam todos os investimentos municipais gastos em paredes verdes e em outras coisinhas que nem vou comentar. O grande benemérito? Justamente quem pauta e determina as notícias do município, nem preciso citar nomes. É engraçado e nojento como as coisas começam quando as eleições estão próximas. Sempre as mudanças mais...

Heróis de infância...

Ao recordar a infância é inevitável não relembrar com saudosismo desenhos animados, programas da TV Cultura e as peripécias de alguns super-heróis. Por isso não é difícil de acreditar que muitos, assim como eu, também recordam felizes da vida os personagens que tornaram esta época ainda mais divertida e gostosa. No meu caso também posso incluir uma figura importantíssima, que conheci quando nem era tão criança assim... Já era uma “pré-adolescente” quando o Gilberto começou a freqüentar a rua em frente de casa. No começo foi estranho porque ele tinha seus 40 anos e queria ficar mais próximo da turma, que tinha entre 8 e 13 anos. Entretanto, aos poucos percebemos que o Giba não era um adulto de verdade, era até mais inocente que muitos de nós que tínhamos 1/3 da idade dele. Tornou-se um fiel amigo. Talvez isso explique porque mesmo depois de tanto tempo ainda lembro a forma que ele chegava na rua, gritando desde a esquina “Oba, oba, pessoal!”, com uma pronúncia balbuciada, eufórica co...

Olhar ao redor sempre é bom...

Sou do tipo de pessoa que fica preocupada com tudo, muitas vezes por excesso de cobrança que tenho comigo mesma. Mas há momentos em que percebemos o quão infantis são essas preocupações quando comparadas à realidade de muitas pessoas. Escrevo isso porque soube que um amigo meu está com câncer e em fase de tratamento da doença. Ele tem a minha idade, 23 anos apenas, e assim como tanta outras pessoas passa por um momento difícil, o qual tenho certeza que vai superar... Aproveito para deixar um texto da Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (ABRALE), que tem uma campanha muito importante: A Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia (ABRALE), ao lado da Secretaria Municipal da Saúde; da Associação da Medula Óssea de São Paulo (AMEO); e o Hemocentro da Santa Casa de São Paulo, concentram esforços para divulgar a importância da doação da medula óssea, oferecendo informações sobre a importância e os procedimentos sobre a doação voluntária. "Precisamos acabar com os mitos sobre a ...

Vou comprar uma cartola...

Já vou logo avisando que este post é bem idiota, mas não pude deixar de escrevê-lo. Desde adolescente eu sempre quis saber o real motivo do Slash (guitarrista do Guns N' Roses) usar uma cartola e finalmente encontrei a resposta para esta dúvida juvenil! Com certeza não mudará sua vida e é tão simples que chega a ser engraçada (pelo menos para mim): "fiquei contente quando descobri que afundando o meu novo acessório ao máximo possível na cabeça eu podia enxergar tudo, mas ninguém poderia me ver. Alguns podem dizer que um guitarrista se esconde atrás de seu instrumento, mas minha cartola era uma reconfortante barreira impenetrável adicional" (Slash, p.114, 2008). Dá para perceber que ele encarava seu principal acessório como se fosse um escudo no qual ficava protegido, vendo tudo acontecer ao redor. No livro ele chega a dizer isso. Tudo bem que algumas substâncias o ajudaram a enxergá-la desta forma e muitas outras coisas, mas isto não vem ao caso. Para dizer a verdade est...

Infância (des)controlada

Juca jogava bola todos os dias. Corria para lá e para cá com a pelota debaixo do braço chamando os vizinhos para participar. Sempre brincava de esconde-esconde e toda vez queria ser o último a correr ao pique e gritar ‘Salvo o mundo’, para que todos os que haviam sido pego antes voltassem à brincadeira. Não gostava nada nada de brincar de ‘rei da rua’, pois achava muito mais divertida a idéia de salvar o mundo. Os anos passaram, a bola e o esconde-esconde ficaram para trás. As mulheres passaram a ser mais interessantes e o estudo virou prioridade. Juca começou a trabalhar e formou-se em engenharia. De fato, queria construir algo melhor, mas os projetos eram bem mais limitados a prédios e construções públicas. Nada mais de salvar o mundo. Havia crescido. Casou-se aos 30 anos e após dois anos Matheus nasceu. Muito dedicado, sempre quis estar presente na vida do filho - também seria uma ótima oportunidade para recuperar todas aquelas brincadeiras de criança. Mas as coisas mudaram bastante...

Novas idéias...

Tenho acordado ultimamente com o pé direito. Novas idéias para colocar em prática, faminta por novidades e mais aberta a novas propostas. Calma, calma, nada que atinja o nível pessoal, mas se falar em profissional essa história muda completamente de direção. Muitos livros têm me influenciado nos últimos meses. Nada de abordagens políticas ou afins, deixei isso um pouco de lado, tenho prestado mais atenção aos diferentes estilos de escrita e posso dizer que aos poucos estou achando o meu. Tudo bem que todo mundo nasce com um estilo peculiar, mas não é nada mau aprender mais sobre outros e se basear em boas coisas. Vamos ver o que vem por ai...

Descontraído...

Esse texto é bem simples, mas a intenção foi muito legal. A idéia inicial era escrever uma carta de despedida a um grande amigo de trabalho, mas não sabíamos como fazer. Como ele tinha muitas histórias engraçadas e tiradas rápidas, procurei saber entre as pessoas que trabalhavam conosco quais eram as melhores. A escolha foi bem difícil, mas selecionamos as mais marcantes. Para que a carta tivesse tudo a ver com ele, que é muito bem-humorado, decidi que o melhor era fazer o texto como se ele tivesse escrito a nós. E deu certo. Todo mundo que trabalhava conosco gostou e ele ficou bem feliz com a homenagem. Para quem não o conhece, talvez pareça um texto sem fundamento, mas para quem conviveu diariamente com ele, durante quase um ano, vai entender o que quis dizer. `·.¸¸.·´´¯`··._.· `·.¸¸.·´´¯`··._.· `·.¸¸.·´´¯`··._.· `·.¸¸.·´´¯`··._.· `·.¸¸.·´´ Prezadas, Há quase um ano, quando mostrei todo meu expertise e know how (leia-se com sotaque à lá Gimenez), não imaginava tudo o que poderia ...

More than high society beautiful people

Sentada em uma mesa luxuosa, rodeada de pessoas, algumas conhecidas, não me sinto à vontade. A primeira coisa que vêm à cabeça é de que deste mundo não faço parte e me fizeram ser, em momentos, parte dele. Absurdo, mas nem tanto assim. Várias pessoas gostariam de estar em meu lugar agora e, para surpresa alheia, eu simplesmente não gostaria. Não vejo graça em vestidos que mais parecem lustres, em sapatos bem mais caros que um mês de trabalho para muitas famílias e em roupas que ficariam melhores se não fossem combinadas. São mulheres de ‘garbo e elegância’ produzidas para mulheres, homens que só as observam e que, no fundo, estão loucos para ir embora e trocar seu traje de gala por uma bermuda. Não vou dizer que não gosto de sair bem-vestida, mas a combinação de frescura com luxúria me parece perigosa, melhor acreditar que para estar bem arrumada é preciso ter senso. Situações simples e conversas divertidas/sinceras certamente têm mais glamour, afinal prestariam mais atenção em você do...