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Às vezes...

Às vezes me canso de escutar as mesmas músicas e acreditar que gosto delas; de ouvir falsos discursos que valorizam atitudes erradas e sem fundamento... Às vezes me canso das pessoas, suas manias e crenças; do descaso com as atitudes corretas, frequentemente substituídas por ações mascaradas e errôneas... Às vezes me canso da inversão de valores de toda uma geração, que ostenta o que nunca serão; da falta de juízo que passam adiante a pequenos que serão seus piores precursores... Às vezes me canso das palavras vazias e da superficialidade das frases de efeito, que só inflam egos incapazes de suportar a realidade de suas vidas; de reações que só levam em consideração a primeira pessoa do singular, desprezando todas as outras do plural... Às vezes me canso das pessoas que falam sem parar e do desprezo que têm em ouvir, escutar o que o outro tem a dizer; de ver como destratam aqueles que as criaram e da falta de humildade para aceitar opiniões, por saberem como é difícil mudar sua fraca m...

E a ideia deste povo continuará com acento...

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Vou dizer que ando decepcionada com a falta de interesse das pessoas e com o que é dito e escrito por aí. Outro dia estava ouvindo a rádio Nova Brasil e os apresentadores do programa Radar fizeram a seguinte pergunta aos ouvintes: você já procurou saber algo sobre a nova reforma ortográfica? Eu, a caminho de casa, logo imaginei que era impossível uma pessoa não se preocupar com a língua materna e com as mudanças que ela sofreu recentemente, afinal este assunto está em pauta há no mínimo oito meses. Logicamente sempre haverá os que não se preocupam, mas por ter sido um assunto tão falado julguei que a resposta positiva seria esmagadora, até porque a escrita está presente em cada parte de nosso dia. E foi aí que tive plena certeza de que a realidade sempre é pior do que se imagina. Ao contrário do que eu poderia imaginar mais de 55% dos ouvintes não procurou saber sobre as mudanças na ortografia; e este resultado me deixou seriamente preocupada e emputecida. Aliás, só serviu para fomenta...

Heróis de infância...

Ao recordar a infância é inevitável não relembrar com saudosismo desenhos animados, programas da TV Cultura e as peripécias de alguns super-heróis. Por isso não é difícil de acreditar que muitos, assim como eu, também recordam felizes da vida os personagens que tornaram esta época ainda mais divertida e gostosa. No meu caso também posso incluir uma figura importantíssima, que conheci quando nem era tão criança assim... Já era uma “pré-adolescente” quando o Gilberto começou a freqüentar a rua em frente de casa. No começo foi estranho porque ele tinha seus 40 anos e queria ficar mais próximo da turma, que tinha entre 8 e 13 anos. Entretanto, aos poucos percebemos que o Giba não era um adulto de verdade, era até mais inocente que muitos de nós que tínhamos 1/3 da idade dele. Tornou-se um fiel amigo. Talvez isso explique porque mesmo depois de tanto tempo ainda lembro a forma que ele chegava na rua, gritando desde a esquina “Oba, oba, pessoal!”, com uma pronúncia balbuciada, eufórica co...