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Aprende-se a ser herói porque há vilões para derrotar...

Não muito distante das terras dos contos de fadas, príncipes brigavam entre si para conquistar o que não lhes pertenciam, enquanto reis apenas preocupavam-se em enriquecer-se e mostrar falsas ações a outros reinos não tão diferentes. Nesta terra de valores invertidos, na qual garotas boas morriam ofuscadas nas mãos de rainhas e princesas com olhos maliciosos, não havia magia em parte alguma, apenas poucos cavalheiros que aprenderam a ser heróis para ajudar os outros a viver em meio a tanta ganância e briga pelo impossível. Com suas pobres mentes envenenadas, porém, os nobres não tinham inteligência suficiente para enxergar que tais cavalheiros enfrentavam e resolviam, a todo momento, os problemas que prejudicavam sua fortuna e que os mantinham naquela posição. Os heróis eram mais vistos como partes descartáveis de um reino de sucesso, pois reis, rainhas, príncipes e princesas acreditavam que só dependiam de si mesmos para prosperar; doce engano. Desacreditados com a constante fal

Carolina sabe tudo...

Carolina sabe que não faz do tipo antipático à primeira vista. Curiosa e intrometida, palpita sobre tudo e quase nunca aproveita o que os outros têm a dizer. Para ela, o que importa é manter seu ponto de vista sob controle, sua mais falsa ilusão. O importante, afinal, é que todos a reconheçam como uma excelente sabe tudo. Carolina sabe que não faz o tipo tímido. Atenciosa e falante, entende que é fundamental  ter opiniões enfatizadas em uma conversa para impor sua vontade acima de tudo. Pensa que se não for consultada perderá sua credibilidade, o que seria péssimo para quem se ilude em se achar entendida em qualquer coisa. Carolina também sabe que não há como manter as aparências por muito tempo. Ancorada no conhecimento alheio, encontra a maior parte das respostas aos questionamentos que lhe são feitos fora de seus pensamentos. Desprovida de capacidade para reconhecer isso, pensa que conseguirá se sustentar nesse hábito o tempo que julgar conveniente, mas seu prazo se esgota a cad

Às vezes eu queria ser a Beyoncé...

Você deve estar se perguntando: por qual motivo este ser humano que vos escreve, com um quarto de século na cara recém-completado, elaboraria um comentário curto e idiota com o título Às vezes eu queria ser a Beyoncé ? Não, não estou ficando louca. Também não gostaria de estar casada com o Jay-Z ou de ter que ficar horas ensaiando coreografias premiadas nos VMAs da vida. Até que seria legal ser uma mulher tão linda e talentosa quanto ela, mas não a escolhi por um motivo especial. Na realidade é que existem alguns dias nos quais você deseja ser qualquer pessoa, desde que não seja você. E se hoje me sinto assim, então por que não desejar ser a Beyoncé ?

Completamente arrasadores...

Domingo, 22 de novembro. 18h42. Estou de volta em casa após um fim de semana que planejei há tanto tempo. Mesmo após um dia do show do The Killers , banda que conheci, de fato, há um ano, os refrões, letras e acordes não param de tocar em minha mente. Realmente são matadores, sem trocadilhos. Tudo foi perfeito e essa confirmação fica mais forte a cada momento. Queria ter aproveitado ainda mais que aproveitei, mas seria impossível. Meu amigo Anderson pode confirmar isso. Me diverti sem medo de ser reprimida ou vergonha de pular como uma louca, afinal era uma no meio de tantos... A matéria escrita pela Mariana Tramontina , da Uol, reflete bem o que senti desde o momento que pisei na Chácara do Jockey, no início de uma noite chuvosa em São Paulo, até o último refrão de uma canção que muitos tocam no jogo Guitar Hero e nem sabem o quão é linda e emocionante ao vivo. As músicas que se tornaram inesquecíveis e marcarão este dia tão especial para mim, caso queiram conhecer: Human Th

Que frescura é essa, menino?

Definida pelo Michaelis como uma qualidade , o termo frescura tem caído como uma luva em diversas situações vivenciadas pelo bicho estranho que é o ser humano. Apesar de ser um substantivo feminino e comumente associado às meninas que gritam por qualquer coisa, reforço aqui que esta palavrinha nunca pôde ser tão utilizada para caracterizar os novos trejeitos masculinos. Já aviso que este texto não se trata da mania idiota de dizer que frescura está relacionada à sexualidade. Falo, na realidade, sobre a atitude que tem tomado conta da personalidade destes muitos mamíferos bípedes do sexo masculino, dotados de inteligência e linguagem articulada, que ultimamente estão me irritando com tantas ações que poderiam ser definidas como coisas típicas de mulherzinha . Sim, os homens estão agindo, muitas vezes, com uma fresquidão fora dos limites aceitáveis até para a mais chata das criaturas. Atitudes infantis com discursos imaturos e fúteis, acompanhados sempre de não-me-rele-nem-me-toque

O primeiro Gradiente realmente não se esquece...

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Olha eu aí, com três anos, em plena forma, fazendo pose para foto e com a mão na cintura. Nesta época já gostava de ter franja, infelizmente usava conjuntinho combinandinho e sandália estilo gladiadora, destas que vendem a rodo na Arezzo ou na Empório Naka e que hoje tenho horror. É legal recordar que a única preocupação que tinha, na época desta foto, era se  poderia levar meu pastor Lobo (Popou para os íntimos) para passear ou se teria que dormir à tarde obrigada pela minha mãe, que insistia que o sono da tarde era tão importante quanto o da noite, para que eu fosse uma criança feliz. Entretanto, tente explicar para uma pessoa de três anos que o sono é mais legal que enterrar o Lango-lango no quintal da sua avó? Enfim... E como toda criança das décadas de oitenta e noventa também tinha meus sonhos impossíveis, que, neste caso, era um gravador todo colorido, com microfone e que dava para levar para qualquer lugar. Nem sabia que se chamava Meu primeiro Gradiente , mas queria muito t

O início, o meio, o fim e o recomeço...

Só de ouvir o som da palavra início o coração já começa a bater mais acelerado, as pernas tremem e os braços parecem não responder aos estímulos que enviamos ao cérebro; a sensação é de um perfeito idiota tentando controlar um simples movimento, mesmo que seja um sorriso tímido. Diante da situação, o único jeito de saber se será bom ou ruim é seguindo em frente. Passa um tempo e tudo parece se encaixar, o corpo volta a responder àqueles estímulos e surge a confiança para aproveitar o que a situação tem a oferecer, em seus altos e baixos. Quando isto ocorre quer dizer que se chegou ao meio, aquele ponto no qual nem tudo se realizou ou se mostrou em sua totalidade ou com toda a intensidade. É a fase da descoberta, dos pés firmes no chão. Este momento, situado aproximadamente à mesma distância do começo e do final, é que esconde a questão mais perigosa: decidir adotar permanentemente o estável ou voltar à etapa do primeiro parágrafo. Caso a segunda opção seja a desejada, inicia-se então a

Será que falta tempo mesmo?

Um amigo disse-me há alguns dias que não para para olhar o céu porque não tem tempo para isso. Juro que fiquei espantada com a afirmação e pensei rapidamente: que pessoa neste mundo não tem um minuto sequer para olhar para cima e contemplar uma coisa tão bonita? Assim que o questionamento estampou meu pensamento logo veio a resposta, fria e direta: antes de qualquer coisa há quanto tempo eu, euzinha, não consigo parar um minuto do meu dia para ver, sei lá, o tempo lá fora pela enorme janela bem à minha frente, das 8 às 18 horas, de segunda a sexta-feira? Podemos até dizer que a correria e as necessidades momentâneas, principalmente a eterna urgência disfarçada de falta de planejamento (sua e dos outros), são as grandes culpadas pela falta de tempo, mas a verdade é que esta culpa é somente nossa e de mais nada. Se parássemos um minuto de nosso dia e olhássemos a beleza do céu, ou seja lá o que for que lhe deixa feliz, o dia seria mais leve, ganharia um ritmo diferente e a reclamação pod

Dentro de um copo d’água...

Imagine se pudéssemos ver o futuro no fundo de um copo d'água, desses que temos na cozinha de casa. Sinceramente não sei nem de qual forma isso seria possível e se gostaria de enxergá-lo. Mas se eu pudesse ver o futuro, bem lá no fundo do copo, gostaria de ver sorrisos, abraços e gargalhadas, que quase sempre são mais engraçadas que o motivo que as geram. Queria ver chuva, mar, calor, estrelas e palavras que fizessem algum sentido, sempre que eu as precisasse ler ou ouvir. Queria ver pessoas queridas e amadas por todos os cantos, não essas que nos chateiam diariamente e que torcem com empolgação pela infelicidade alheia. Queria ver acordes, rimas e cores, de todos os jeitos. Entretanto, se eu pudesse ver o futuro no fundo de um copo d'água seria obrigada a encarar medos desnecessários, sofreria por antecedência justamente por não poder evitar o inevitável. Teria que ver todas as decisões que teria que tomar e escolhas feitas, me limitando a seguir um caminho fixo, repleto de at

Olhos de menino...

Ele não sabia como seria seu dia. Apenas entrou no carro sem perguntar nada, pois não queria mais ver o desespero daquela menina pela qual poderia dar sua vida. Durante horas se deixou levar para um local que imaginava ser obscuro, mas não tinha medo. Estava lá para ajudá-la a se localizar e a ficar mais calma; gostava do papel que tinha na vida da menina. Há mais de 20 anos ele não passava por aquelas ruas tão distantes. Percorreu quilômetros até chegar lá e, pela janela do carro, só conseguia ver carros e mais carros, além de ouvir aquelas buzinas infernais e que tornavam o percurso um pouco irritante. Chegando ao local desejado, a menina correu para seu compromisso indesejado e ele resolveu desvendar sua curiosidade, queria clarear o que julgava obscuro. Horas se passaram e os olhos de menino tomaram a alma deste homem; só acompanhavam as avenidas movimentadas. O azul daqueles olhos, acostumados ao verde das árvores e ao vermelho do barro, se renderam ao cinza das ruas. Sequer conse

E o que faço agora, com o diploma rasgado em mãos?

Queria fazer uma graduação e lá fui estudar o que eu sempre quis: Curso escolhido: jornalismo, sonho de criança que iria se realizar; Investimento: mensalidade do curso, transporte, alimentação, muitos livros, encadernações e cópias, fitas mini-DV, aluguel de câmera e cinegrafista, idas e vindas de São Paulo e Brasília para entrevistas, contas absurdas de telefone (por causa das entrevistas), etc; Consequências do investimento: pai, mãe e Gabi se matando de trabalhar e se privando de muitas coisas, com dinheiro contado para tudo; Duração: quatro anos estudando feito louca semiótica, teorias de comunicação, história da arte e do jornalismo, português, infografia, filosofia, técnicas de redação para TV, rádio, jornal e revista, jornalismo científico, investigativo, cultural, esportivo, econômico e tudo sobre assessoria de imprensa. Isso sem falar do tempo dedicado aos projetos semestrais de Iniciação em Jornalismo e outros trabalhos que tomaram noites e noites de sono... Ufa! Os quat

Ela, ele...

Ela acha que ele é uma gracinha há tempos, enquanto ele disfarçadamente tenta esconder seu enorme interesse por ela... Ela fica totalmente sem jeito quando ele está por perto, enquanto ele se controla para não derrubar tudo e beijá-la ali mesmo, na frente de todos... Ela aceita um convite para jantar, enquanto ele comemora a nova conquista... Ela espera um anel de noivado, enquanto ele só pensa em fazer as coisas na hora certa... Ela consegue a joia rara, enquanto ele procura um novo apartamento para os dois... Ela quer dormir, enquanto ele ainda insiste em namorar... Ela descobre o quão chatas são as manias dele, enquanto ele tenta não descobrir as dela... Ela fica brava por ele nunca se lembrar do dia dos namorados, enquanto ele pensa que isso é uma bobagem e que a única coisa que importa é gostar tanto dela...

Três já é demais...

Viabilizar o terceiro mandato de Luiz Inácio Lula da Silva ou não, eis a questão. A proposta de emenda constitucional que permite duas reeleições continuadas ao presidente brasileiro, e consequentemente aos governadores e prefeitos, é praticamente um afronte ao governo democrático e quase tão devastadora e perigosa quanto a ameaça nuclear é ao mundo. A iniciativa do deputado Jackson Barreto do PMDB (vulgo partido em cima do muro e a favor da situação, desde que recebam algo de interesse) abre as portas para mais um problema sério, além dos já exitentes e com os quais devemos lidar diariamente: a probabilidade de aprovar uma emenda que apoiará o populismo desenfreado, acentuando ainda mais a dependência de uma população extremamente carente e pobre. Mesmo que a proposta tenha sido devolvida ao autor pela Câmara, devemos lembrar que uma situação extremamente parecida já fez parte da história brasileira e levou a vários anos de repressão, tudo isso há menos de um século. Será que precisam

O "claim" da questão...

O uso exacerbado de termos em english durante uma simples conversa tem me irritado muito ultimamente. Parece que é cada vez maior o número de pessoas que start up suas frases com palavrinhas americanizadas, transformando uma resposta rápida ou um comentário banal numa verdadeira stomach ache . Não sei quem deu o kick off nesta modinha infernal de colocar palavras estrangeiras em tudo quanto é frase, mas aposto que metade dos cidadãos que as usam nem sabem ao certo o real significado que saem de suas bocas e nocauteiam os ouvidos alheios. Na verdade desconfio seriamente que estes indivíduos não imaginam o papel de loser que fazem na frente de todos, preferindo acreditar que são o máximo por usarem little words que só enfeitam discursos fracos e ideias sem nexo. E se você é do tipo que usa termos estrangeiros em qualquer frase em português think twice, sweetheart! Deixe para usá-los à vontade numa aula de idiomas ou em conversas nas quais sejam indispensáveis, ou senão vai continuar

Se gostar de chuchu fosse tão fácil...

A maior parte das mulheres, antes de comprar qualquer alimento industrializado para consumo rápido (leia-se aqui chocolate, sorvete, cookies e salgadinhos), certamente segue os dez preciosos passos que vou detalhar abaixo: 1. Entra no mercado decidida a sair de lá com uma coisa bem gostosa para comer; 2. Vai até a seção do produto e escolhe um; 3. Vira a embalagem e olha quantas calorias tem; 4. Ao ler o tanto de calorias do produto quase tem um ataque cardíaco e larga aquilo como se fosse uma bomba prestes a explodir e acabar com toda a vida na Terra; 5. Decepcionada vai e escolhe a versão light ou outra coisa mais saudável; 6. Faz umas contas malucas na cabeça, com aquela cara estranha, para saber se pode ou não comer aquilo; 7. Olha de novo a tabela nutricional e vê que as calorias não ultrapassam dois dígitos e que se comê-lo continuará a caber na calça; 8. Vai até o caixa do supermercado e paga o produto (sempre muito mais caro); 9. Come o que comprou, mesmo que aquilo tenha um go

Deixe-se surpreender...

Uma mulher caminha pela rua e está com uma roupa muito extravagante para os padrões normais. Ela passa entre homens e mulheres e desperta olhares desconfiados, cheios de julgamentos e rótulos, mas apenas segue o seu caminho. Muitos podem achar que ela tem uma profissão antiga, outros apostam que ela não sabe como está ridícula ou ainda dizem que ela só arrumou um jeito de chamar a atenção. Aposto que nenhum diria que ela tem liberdade para usar o que quiser ou que é uma excelente pessoa; o legal mesmo é não deixar de fazer um comentário maldoso. Vou ainda descrever uma outra situação. Um colaborador dá uma lida em um texto de um acadêmico ou de um profissional que está acima dele no organograma e, com boa vontade, decide expor sugestões benéficas ao autor. Entretanto, ao mostrar ao seu superior um novo ponto de vista, logo é esnobado ou recebe questionamentos indevidos, como se não tivesse capacidade intelectual de melhorar aquilo só por causa da sua pouca idade ou por sua colocação pr

Me dá um abraço?

Você está sentado em sua mesa de trabalho um pouco triste ou precisando se animar e, de repente, dá aquela vontade de abraçar uma pessoa querida. Juro que sempre peço um abraço para quem está perto de mim, mas só àqueles que sei que realmente retribuirão o gesto com sinceridade. Entretanto, é muito comum ter um colega ao redor que olha a atitude com desdém, mesmo quando isto deveria ser totalmente normal. Mas, afinal, o que há de errado em querer abraçar alguém ou em pedir um abraço? Diariamente pedem tantas coisas absurdas, por que não um abraço? O que há de diferente nisso, minha gente? Definido por nosso querido Aurélio como ato de abraçar e de se estreitar nos braços de outrem, este gesto é muito mais que uma demonstração de carinho ou de educação. É a pura confirmação de que o ser humano precisa de contato com os seres de sua mesma espécie e necessita ter este momento de cumplicidade constantemente, não importa a situação pela qual está passando. Simbolicamente diria até que é

Às vezes...

Às vezes me canso de escutar as mesmas músicas e acreditar que gosto delas; de ouvir falsos discursos que valorizam atitudes erradas e sem fundamento... Às vezes me canso das pessoas, suas manias e crenças; do descaso com as atitudes corretas, frequentemente substituídas por ações mascaradas e errôneas... Às vezes me canso da inversão de valores de toda uma geração, que ostenta o que nunca serão; da falta de juízo que passam adiante a pequenos que serão seus piores precursores... Às vezes me canso das palavras vazias e da superficialidade das frases de efeito, que só inflam egos incapazes de suportar a realidade de suas vidas; de reações que só levam em consideração a primeira pessoa do singular, desprezando todas as outras do plural... Às vezes me canso das pessoas que falam sem parar e do desprezo que têm em ouvir, escutar o que o outro tem a dizer; de ver como destratam aqueles que as criaram e da falta de humildade para aceitar opiniões, por saberem como é difícil mudar sua fraca m

E a ideia deste povo continuará com acento...

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Vou dizer que ando decepcionada com a falta de interesse das pessoas e com o que é dito e escrito por aí. Outro dia estava ouvindo a rádio Nova Brasil e os apresentadores do programa Radar fizeram a seguinte pergunta aos ouvintes: você já procurou saber algo sobre a nova reforma ortográfica? Eu, a caminho de casa, logo imaginei que era impossível uma pessoa não se preocupar com a língua materna e com as mudanças que ela sofreu recentemente, afinal este assunto está em pauta há no mínimo oito meses. Logicamente sempre haverá os que não se preocupam, mas por ter sido um assunto tão falado julguei que a resposta positiva seria esmagadora, até porque a escrita está presente em cada parte de nosso dia. E foi aí que tive plena certeza de que a realidade sempre é pior do que se imagina. Ao contrário do que eu poderia imaginar mais de 55% dos ouvintes não procurou saber sobre as mudanças na ortografia; e este resultado me deixou seriamente preocupada e emputecida. Aliás, só serviu para fomenta

Guru 2.0

Se antes as pessoas buscavam nos livros de autoajuda e nas cartomantes de bairro as respostas às suas questões mais pessoais, hoje elas encontram tudo isso em apenas um clique, de forma simples e personalizada. Não, definitivamente não estou ficando louca. A verdade é que também há indivíduos que usam o Google para pesquisar sobre seu futuro e sobre o que devem fazer diante de determinada situação. Para isso, só digitam o problema e clicam em “Pesquisa Google ” e, se quiserem, ainda podem delimitar a busca por idioma. Isto até pode soar estranho, mas o Google é para alguns usuários muito mais que uma ferramenta de busca, virou uma espécie de autoajuda 2.0, um guru modernete, uma cartomante virtual, praticamente um facilitador de questões. Quer um exemplo? Muitos chegam até este blog (e ao seu também) digitando confissões e segredos. Digo isso porque em meu relatório de acessos sempre é possível observar as pesquisas absurdas que as pessoas fazem, do tipo " Eu aceito ou não aquel