A letra diz tudo. Lembrou-me o poema do Brecht 'O ignorante político'. Vivemos tempos em que o pacato e o ignorante predominam como estereótipos nas massas. Como o ideal a ser alcançado.
Você está sentado em sua mesa de trabalho um pouco triste ou precisando se animar e, de repente, dá aquela vontade de abraçar uma pessoa querida. Juro que sempre peço um abraço para quem está perto de mim, mas só àqueles que sei que realmente retribuirão o gesto com sinceridade. Entretanto, é muito comum ter um colega ao redor que olha a atitude com desdém, mesmo quando isto deveria ser totalmente normal. Mas, afinal, o que há de errado em querer abraçar alguém ou em pedir um abraço? Diariamente pedem tantas coisas absurdas, por que não um abraço? O que há de diferente nisso, minha gente? Definido por nosso querido Aurélio como ato de abraçar e de se estreitar nos braços de outrem, este gesto é muito mais que uma demonstração de carinho ou de educação. É a pura confirmação de que o ser humano precisa de contato com os seres de sua mesma espécie e necessita ter este momento de cumplicidade constantemente, não importa a situação pela qual está passando. Simbolicamente diria até que é
Trabalhando com relações humanas e sentindo muita, muita falta dela no trato do dia a dia fui procurar no dicionário o significado da palavra “obrigado”. Juro que fui pesquisar com um pensamento tão positivo que ao consultar sua real definição fiquei bem decepcionada. Fiz até esta carinha do emoticon do WhatsApp, esta bem aqui ao lado... E por que fiz a carinha à lá WhatsApp? Porque nem o “pai dos burros” dá um crédito positivo ao iniciar a definição desta palavrinha, que está tão sumida ultimamente. Logo sai disparando que é algo que se obrigou, imposto por lei, imposto pela arte, uso ou convenção; necessário e forçado. Não sei se você vai concordar, mas a definição inicial do tal Aurélio – do famoso “obrigado” – confronta diretamente o que nossas mães, pais, tios e avós nos ensinaram há bastante tempo. Quando nem sabíamos falar direito, já entendíamos perfeitamente que o “obrigado” era algo positivo, até precioso e que ia além de um sinônimo de boa educação diante à
Marina não é uma menina como as outras. Ao invés de idealizar seu futuro ao lado de um amor qualquer e rodeada por filhos, sonha em viver de música, pintura ou poesia (sozinha de preferência, por favor). Desde que soube o que realmente queria, divide sua vida com acordes e sonetos, tintas roxas ou amarelas, e faz questão de não deixar nada de bom passar. Muitos dizem por aí que ela está perdida, que não tem nada na cabeça, mas Marina prefere dizer que só leva uma vida diferente, com sonhos diferentes e um pouco distante do que os outros estão acostumados. Só isso, apenas quer seguir sozinha seus próprios passos...
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Vivemos tempos em que o pacato e o ignorante predominam como estereótipos nas massas. Como o ideal a ser alcançado.