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Desligue a TV e vai ler um livro...

Há quatro anos eu não sabia o que era chegar em casa tranquilamente e assistir um pouco de televisão após o trabalho, já que os últimos foram dedicados totalmente à faculdade de jornalismo e a todas as atividades possíveis que ela me oferecia (sim, sempre fui nerd! rs). Contudo, cada vez mais fico decepcionada ao ver canais que repetem fórmulas antigas de histórias, outros que apelam ao irreal e, principalmente, com os que usam o corpo de mulheres e homens e o assunto ‘sexo’ para alcançar o máximo de audiência. É incrível disto tudo é justamente a forma como o sexo é tratado hoje em vários lugares, o que me incomoda bastante. Não sou puritana, acho que todos podem ser livres para fazerem o que quiserem, mas tratar isso como forma de status, luxo, riqueza e como diferencial da sua personalidade já é outra coisa... Na realidade muitas pessoas utilizam o tema sexo para parecerem modernas e avançadas, à la Sex in the City , fogem da sua própria idéia para estar na moda. Aliás, nunca havia ...

Vou comprar uma cartola...

Já vou logo avisando que este post é bem idiota, mas não pude deixar de escrevê-lo. Desde adolescente eu sempre quis saber o real motivo do Slash (guitarrista do Guns N' Roses) usar uma cartola e finalmente encontrei a resposta para esta dúvida juvenil! Com certeza não mudará sua vida e é tão simples que chega a ser engraçada (pelo menos para mim): "fiquei contente quando descobri que afundando o meu novo acessório ao máximo possível na cabeça eu podia enxergar tudo, mas ninguém poderia me ver. Alguns podem dizer que um guitarrista se esconde atrás de seu instrumento, mas minha cartola era uma reconfortante barreira impenetrável adicional" (Slash, p.114, 2008). Dá para perceber que ele encarava seu principal acessório como se fosse um escudo no qual ficava protegido, vendo tudo acontecer ao redor. No livro ele chega a dizer isso. Tudo bem que algumas substâncias o ajudaram a enxergá-la desta forma e muitas outras coisas, mas isto não vem ao caso. Para dizer a verdade est...

Se puder ler hoje...

Meu gosto pela leitura começou quando eu tinha uns três anos lendo "Maneco Caneco, chapéu de funil", mas perdi este livro que ganhei da minha Tia Renata poucos anos depois. Foi então que comecei a procurar e a ler outros, para achar meu novo livro/texto predileto. Essa tarefa é muito difícil, mas depois de tantos anos já tenho alguns favoritos... Se você me perguntasse hoje: "hey Gabi, qual texto/livro/autor você mais gosta?", eu com certeza diria que adoro crônicas e sugiriria quatro textos excelentes: - Homem no Mar, do Rubem Braga; - Ser brotinho, do Paulo Mendes Campos; - O nascimento da crônica, de Machado de Assis. Opa, faltou um! Mas esse é um livro-reportagem e não crônica. Mistura história de uma pessoa, do Brasil e muito jornalismo investigativo. A idéia de tornar uma história individual em história pública é algo que me encanta, e posso dizer que Fernando Molica, um dos meus escritores e jornalistas prediletos, faz isso com maestria. Para quem gosta de hi...

Quantas vezes você já sentiu idiota hoje?

Pelo dicionário, idiota é quem diz ou faz tolice, que sugere ou constitui idiotice e que tem comportamento idiota, resposta idiota. Seu antônimo é esperto. O fato é que esse adjetivo está presente no dia-a-dia de cada pessoa e, pelo menos para mim, é definido mais como um sentimento que me toma alma muitas vezes. Ontem mesmo ao sair para trabalhar me senti assim, tão idiota. São aproximadamente 20 minutos de minha casa até o outro lado de Campinas, então a melhor forma de tornar esse tempo mais agradável é ouvir música. Até ai tudo bem, mas eu sou do tipo de pessoa que não se contenta em ouvir somente, preciso provar sei lá para quem que também sei cantar todas as músicas do CD, até porque ouço várias vezes a mesma canção. Quando o cantor pensa que pode gritar então, ai que solto a voz mesmo; horrível, porém tento cantar. Já imaginou a cena? Tenho certeza que metade das pessoas que passam com seus carros ao meu lado pensam que sou louca, idiota mesmo. Olham com cara de que nunca fizera...

Infância (des)controlada

Juca jogava bola todos os dias. Corria para lá e para cá com a pelota debaixo do braço chamando os vizinhos para participar. Sempre brincava de esconde-esconde e toda vez queria ser o último a correr ao pique e gritar ‘Salvo o mundo’, para que todos os que haviam sido pego antes voltassem à brincadeira. Não gostava nada nada de brincar de ‘rei da rua’, pois achava muito mais divertida a idéia de salvar o mundo. Os anos passaram, a bola e o esconde-esconde ficaram para trás. As mulheres passaram a ser mais interessantes e o estudo virou prioridade. Juca começou a trabalhar e formou-se em engenharia. De fato, queria construir algo melhor, mas os projetos eram bem mais limitados a prédios e construções públicas. Nada mais de salvar o mundo. Havia crescido. Casou-se aos 30 anos e após dois anos Matheus nasceu. Muito dedicado, sempre quis estar presente na vida do filho - também seria uma ótima oportunidade para recuperar todas aquelas brincadeiras de criança. Mas as coisas mudaram bastante...

Novas idéias...

Tenho acordado ultimamente com o pé direito. Novas idéias para colocar em prática, faminta por novidades e mais aberta a novas propostas. Calma, calma, nada que atinja o nível pessoal, mas se falar em profissional essa história muda completamente de direção. Muitos livros têm me influenciado nos últimos meses. Nada de abordagens políticas ou afins, deixei isso um pouco de lado, tenho prestado mais atenção aos diferentes estilos de escrita e posso dizer que aos poucos estou achando o meu. Tudo bem que todo mundo nasce com um estilo peculiar, mas não é nada mau aprender mais sobre outros e se basear em boas coisas. Vamos ver o que vem por ai...

Descontraído...

Esse texto é bem simples, mas a intenção foi muito legal. A idéia inicial era escrever uma carta de despedida a um grande amigo de trabalho, mas não sabíamos como fazer. Como ele tinha muitas histórias engraçadas e tiradas rápidas, procurei saber entre as pessoas que trabalhavam conosco quais eram as melhores. A escolha foi bem difícil, mas selecionamos as mais marcantes. Para que a carta tivesse tudo a ver com ele, que é muito bem-humorado, decidi que o melhor era fazer o texto como se ele tivesse escrito a nós. E deu certo. Todo mundo que trabalhava conosco gostou e ele ficou bem feliz com a homenagem. Para quem não o conhece, talvez pareça um texto sem fundamento, mas para quem conviveu diariamente com ele, durante quase um ano, vai entender o que quis dizer. `·.¸¸.·´´¯`··._.· `·.¸¸.·´´¯`··._.· `·.¸¸.·´´¯`··._.· `·.¸¸.·´´¯`··._.· `·.¸¸.·´´ Prezadas, Há quase um ano, quando mostrei todo meu expertise e know how (leia-se com sotaque à lá Gimenez), não imaginava tudo o que poderia ...

More than high society beautiful people

Sentada em uma mesa luxuosa, rodeada de pessoas, algumas conhecidas, não me sinto à vontade. A primeira coisa que vêm à cabeça é de que deste mundo não faço parte e me fizeram ser, em momentos, parte dele. Absurdo, mas nem tanto assim. Várias pessoas gostariam de estar em meu lugar agora e, para surpresa alheia, eu simplesmente não gostaria. Não vejo graça em vestidos que mais parecem lustres, em sapatos bem mais caros que um mês de trabalho para muitas famílias e em roupas que ficariam melhores se não fossem combinadas. São mulheres de ‘garbo e elegância’ produzidas para mulheres, homens que só as observam e que, no fundo, estão loucos para ir embora e trocar seu traje de gala por uma bermuda. Não vou dizer que não gosto de sair bem-vestida, mas a combinação de frescura com luxúria me parece perigosa, melhor acreditar que para estar bem arrumada é preciso ter senso. Situações simples e conversas divertidas/sinceras certamente têm mais glamour, afinal prestariam mais atenção em você do...

Você tem medo de quê?

Tem gente que tem medo de errar em algum momento, medo de montanha-russa, medo de ver uma lagartixa enorme na escada, medo de ficar careca, medo de perder alguém especial e de filme de terror. Outros têm medo de não conseguir fazer determinada coisa, medo da mãe do amigo, medo de novas oportunidades, têm medo de sair da zona de conforto ou de dizer algumas verdades. Na realidade não importa do que você sente medo, pois todos temos medo de muitas coisas, é natural... Bem, tudo isso para dizer que esta música do Lenine, cantada com a participação de Julieta Venegas, é um resumo de muitos medos cotidianos. Entretanto, não há porque ter medo em escutá-la várias vezes...

24 primaveras e uma vida toda pela frente...

Adoro fazer aniversário, mas a véspera sempre é estranha. Dá aquela sensação de que você deixou para trás sentimentos e amizades e, ao mesmo tempo, ganhou novos amigos, passou a encarar a vida de outra forma e vê tudo com mais maturidade que no passado. Entretanto, também dá aquela sensação de insegurança boba por ficar cada dia mais velhinha, ainda mais quando se é uma mulher. No fundo você nem quer dar bola para aquilo, mas é inevitável já não começar a pensar em se cuidar mais porque as rugas são implacáveis e não vão tardar para aparecer. Você até passa a querer aproveitar a cor natural do seu cabelo porque os fios brancos já começaram a dar sinal de vida. Além disso, começa a contagem regressiva para ficar cada vez mais difícil de eliminar os quilinhos extras. Credo, eu escrevi isso aí em cima mesmo? Acho que estou pensando igual a uma mulher de uns, sei lá, 25 anos?!? Quanta besteira! Nem completei ¼ de século ainda e não posso perder meu tempo pensando que daqui a pouquinho meu ...