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Por que parecer uma pessoa que você não é?

O ser humano é cheio de frescura. Basta conhecer uma pessoa nova para que queira surpreender o outro com atitudes que não são e nunca serão suas. Risadas forçadas, palavras improvisadas, piadas sem graça e gestos que denunciam sua falsa maneira de agir. Isto vale para as duas partes e é muito natural na primeira ou segunda conversa, principalmente quando você não está em uma situação confortável. Depois não dá mais para evitar... Escrevo isso porque gosto de observar como os outros agem e como me porto em diversas situações, porém não faço isso como comparação, é apenas curiosidade. Além disso, ultimamente venho presenciando a atitude de pessoas que inventam características só para agradar os outros ou para falar "como sou fo*&", sem pensar no papel ridículo que fazem, principalmente diante dos conhecidos. Eu mesma já tentei agradar muito os outros por medo da primeira impressão já ser a errada, mas era justamente aí que fazia feio mesmo e acontecia o contrário do que eu

Ah! E os resultados de Valinhos...

Acompanhei toda a votação aqui na cidade trabalhando pela rádio e nos momentos de folguinha estava grudada na mesma emissora! Aliás, a equipe estava mais que integrada e deu um show de cobertura, anunciando os resultados das eleições de 2008 com mais de quatro horas de antecedência, comparado ao horário oficial de divulgação do Tribunal Superior Eleitoral. Parabéns a todos que participaram e obrigada pelo convite, quero estar em outras também... A votação ocorreu normalmente e o prefeito Marcos José da Silva foi reeleito com 71,8% dos votos, aproximadamente 37.400 dos válidos. Entre os eleitos para a Câmara Municipal, constam os nomes de Tunico (PMDB), Clayton Machado (PSDB), Dr. Moysés (PTB), Henrique Conti (PV), Dalva Berto (PSDB), Paulo Monteiro (PMDB), Lorival (PT), Israel Scupenaro (PMDB), Aguiar (PMDB), Fábio Damesceno (PMDB) e Sérgio Siqueira Juju (PDT). Espero que todos façam um bom trabalho até 2012, pois sei que alguns nomes citados aqui levam à sério seu cargo público. Que o

O dia seguinte...

Oba! As eleições terminaram, os eleitos já foram devidamente anunciados nas cidades com primeiro turno e agora fica o resultado do período de campanha, mas não estou falando da felicidade e da tristeza dos candidatos não... Quem mora perto de escolas que serviram como local de votação sabe exatamente do sentimento que toma conta da minha alma neste momento. É incrível como as pessoas confundem seus santinhos eleitorais com confete, os jogam por todo lugar e fazem da rua um verdadeiro salão, como se fosse um carnaval. No mínimo muitos pensam que os eleitores são fanfarrões vestidos de palhaços, que devem dançar no mesmo ritmo da marchinha deles, no meio da porcalhada. O engraçado – ou trágico – é que estes mesmos candidatos que jogam seus papéis ao vento e colocam placas por todo o canto querem se eleger para transformar a cidade num lugar melhor para se viver, pelo menos era para ser assim. Mas como querem fazer algo de bom se já começam sujando as ruas e deixando tudo por ai, jogado?

Já chegou a hora!

Opa! Amanhã todo mundo sabe que é dia de votar e será uma data muito especial, porque depois de quase dois anos voltarei a fazer cobertura ao vivo e será logo das eleições municipais, aqui em Valinhos mesmo, pela rádio da cidade . Já estava cansada de só escrever coisas institucionais ou de assessoria, jornalismo de campo sempre é mais divertido, está no meu sangue. Fui convidada por meu ex-chefe (salve, salve Fernando D'Ávilla) e estou muito feliz com a oportunidade, pois foi nesta rádio que me ajudaram a crescer profissionalmente. Trabalhei lá durante um ano e era responsável pelo conteúdo jornalístico da manhã, apresentava o jornal e era convidada no programa Revista da Manhã, do qual tenho muita saudades também. Entretanto, mesmo quando estava lá nunca peguei cobertura de eleições municipais e estou ansiosa para fazer parte daquilo de novo. Tudo bem que já cobri desde jogo de futebol à referendo e greves, mas as eleições nem se compara! Bem, ontem foi a reunião que decidiu os ú

Heróis de infância...

Ao recordar a infância é inevitável não relembrar com saudosismo desenhos animados, programas da TV Cultura e as peripécias de alguns super-heróis. Por isso não é difícil de acreditar que muitos, assim como eu, também recordam felizes da vida os personagens que tornaram esta época ainda mais divertida e gostosa. No meu caso também posso incluir uma figura importantíssima, que conheci quando nem era tão criança assim... Já era uma “pré-adolescente” quando o Gilberto começou a freqüentar a rua em frente de casa. No começo foi estranho porque ele tinha seus 40 anos e queria ficar mais próximo da turma, que tinha entre 8 e 13 anos. Entretanto, aos poucos percebemos que o Giba não era um adulto de verdade, era até mais inocente que muitos de nós que tínhamos 1/3 da idade dele. Tornou-se um fiel amigo. Talvez isso explique porque mesmo depois de tanto tempo ainda lembro a forma que ele chegava na rua, gritando desde a esquina “Oba, oba, pessoal!”, com uma pronúncia balbuciada, eufórica co

Ele confia cegamente em nós?

Li a notícia do Bruno Garcez na Folha On-line desta semana e não resisti, tive que postá-la aqui. Só fica uma pergunta na minha cabeça: será que o povo é tão "juiz sábio" assim? Tenho minhas dúvidas. De qualquer forma o presidente diz que confia plenamente nele (povo) e critica a imprensa brasileira, esquecendo que os jornalistas também estão inclusos neste conjunto de pessoas. Afinal, vivemos no mesmo país e estamos sujeitos as mesmas leis... É, ele deveria confiar cegamente em nós também... Em Nova York, Lula critica imprensa brasileira por BRUNO GARCEZ - enviado especial da BBC Brasil a Nova York O presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou farpas contra a imprensa brasileira em diferentes pronunciamentos realizados nesta segunda-feira em Nova York, onde se encontra para a Assembléia Geral da ONU, e afirmou que o povo é ''um juiz sábio'', capaz de distinguir notícias falsas das verdadeiras. Pela manhã, Lula demonstrara irritação com uma reportagem publica

No mínimo confuso...

Intervalo de curso, estava lá conversando com minha amiga Amira e eis que um menino vem na minha direção para dizer oi. Olho para ele e falo de cara, feliz da vida: “Nossa, Johnny, quanto tempo eu não te via, no mínimo uns seis anos, desde a época do colegial!” e já vou apresentá-lo para Amira , dizendo que ele havia estudado comigo, que jogava RPG junto com ele e mais uns amigos e blá blá blá (relembrando as boas e inesquecíveis épocas do colégio). Até ai tudo bem, pois como uma pessoa educada é bom fazer as apresentações. Entretanto, ele vira e fala: “Nossa, Mariana, acho que fazia uns dois anos que não te via, não seis...”. Dei risada e respondi que meu nome não é Mariana, mas Gabriela e ele solta uma gargalhada “Puts, é mesmo! Você vivia falando que eu parecia esse Johnny aí...” Fiquei de todas as cores possíveis e me senti mais uma vez uma idiota de carteirinha, para variar. Por um momento esqueci que eu tenho o dom de confundir pessoas em situações tão simples quanto esta. A conv

Levanta, Manuela!

Tem dias que Manuela não quer sair da cama. Enrolada nos lençóis a vida parece ser bem mais fácil do que parece, pois se ficar quente é só tirar o edredom; e se ficar frio é só voltar a se cobrir. Deitada na cama, a escolha mais difícil que tem a fazer é se quer se levantar e ir ao banheiro, tomar um banho ou ir à cozinha comer algo. Pode voltar quando bem entender. Enrolada nos lençóis, Manuela tem o poder de decisão de tudo: pensa nas coisas que deseja, escolhe quem pode estar ao seu lado e se não gosta do sonho é só acordar, mas pode voltar a dormir e sonhar de novo se quiser. Para dizer a verdade, por mais que aquele seja o lugar ideal, Manuela sabe que os lençóis só poderão oferecer conforto, nada além disso. Será que é lá mesmo que ela quer ficar?

O horário eleitoral merece um pouco de atenção...

Em um breve momento de descanso, logo após o almoço, ligo a televisão para assistir algum programa. Para minha surpresa relembro que estamos em período eleitoral e é época de campanha política na televisão. De cara demonstro minha total indignação com aquilo; afinal, em uma tarde de sábado o que desejava era, pelo menos, assistir a um telejornal ou então um programa que falasse sobre qualquer coisa, menos política (apesar de gostar do assunto). Com imensa vontade de desligar o aparelho reflito e me controlo, mas não consigo resistir a tentação que acredito ser semelhante à de milhares de brasileiros. Contudo, antes de apertar a tecla desligar de meu controle remoto decido dar mais uma chance ao horário eleitoral. Quem sabe não acho algo interessante e consigo conhecer outros candidatos? É justamente aí que começo a me surpreender com as falas de diversos almirantes a um cargo na câmara municipal. Em menos de 8 segundos têm que deixar sua mensagem aos telespectadores que, aliás, aguarda

Por alguma razão não sei explicar...

Os sonhos são esquisitos, mas adoráveis. Eu constantemente sonho que estou em tantos lugares conversando com pessoas diferentes, dificilmente são pessoas conhecidas. Quando eu era adolescente já aconteceu de eu conversar muito com um cara várias vezes (parecia ser amigo de longa data) e muito tempo depois o vejo do nada na rua em outra cidade, que por acaso eu estava em excursão com o colégio e meus amigos. Não fui falar com ele, apenas fiquei paralizada e sem reação. Enfim, vai saber? Mas sem dúvida nenhuma um dos mais estranhos que tive foi quando sonhei que estava no show do Coldplay, só que nem conhecia o trabalho dos caras (só Clocks) e nunca havia lido ou parado para escutar algo sobre eles. E lá estava eu, no meio da multidão cantando certinho músicas que nunca havia ouvido com pessoas que não conhecia a noite toda. Naquele dia acordei com tanta dor nas pernas e extremamente cansada, de tanto dançar e pular em um show de uma banda que só conhecia uma música, que tive que pesquis