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Mostrando postagens com o rótulo Comentários absurdos

Essa aqui vai para o meu Orkut...

Se há algo nesta vida que me faça rir todos os dias este "algo" é o Orkut. Muitas vezes já pensei em deletá-lo ou esquecê-lo por um tempo, mas é praticamente impossível. Basta eu digitar meu login e senha para que eu lembre porque não consigo desligar deste bendito site de relacionamentos: adoro observar as pessoas tentando mostrar e/ou sustentar pelas fotos aquilo que na maioria das vezes elas não são, sempre plastificadas pelo photoshop. Tudo bem, que atire a primeira pedra quem nunca tirou uma foto e disse: " Ai, essa aqui vai para o meu Orkut! ". Até esta pessoinha de 1,57 que vos escreve já fez isto e não faz muito tempo. É ridículo você pensar em tirar uma foto só para colocá-la lá, com o único intuito de mostrar como você fica linda(o) naquela pose no banheiro, na piscina, vestido de Zorro no zoológico, mostrando o bumbum na mesa de bilhar ou como seu nariz diminui quando você tira foto fazendo biquinho. Aliás, se há uma coisa que não falta no Orkut são as f

De volta ao túnel do tempo...

Podem até falar que é mal da época, mas isto não é verdade. Sou do tipo que se emociona fácil e fica chorona do nada, só de lembrar do avô ou recordar algumas épocas tão boas. Talvez seja por isso que constantemente falo sobre minha infância aqui e de coisas que realmente marcaram este período. Na maioria das vezes lembro por conta própria, já em outros momentos vivo situações que me fazem recordar daquela época de alguma forma. Hoje, por exemplo, foi um dia que fui levada ao passado. À tarde tentava achar algo para assitir, acompanha pela chuva de Natal, e na Band estava passando "Punky, a levada da breca". Acho que há tempos não desligava da vida e prestava tanta atenção em algo. Me senti com, sei lá, uns 8 ou 10 anos de idade na casa da minha avó Mercedes, numa típica manhã de sábado. Era exatamente este programa que assistia enquanto esperava minha mãe voltar do mercado, sentadinha e quietinha no sofá da minha avó, ao lado do meu avô que infelizmente já faleceu. Posso diz

Você já tocou uma guitarra imaginária?

Aposto que alguma vez na vida você deve ter simulado que tocava uma guitarra inexistente. Calma, não precisa ficar com vergonha! Ao contrário do que você possa imaginar muitas pessoas fazem a mesma coisa e algumas até participam de campeonatos realizados em outros países. Sim, existem competições de "tocadores de guitarra imaginária" (este não é o melhor termo, mas vou utilizá-lo mesmo assim). Com o objetivo de entender melhor o que era isso, conversei com algumas pessoas que entendem do assunto. As respostas que obtive estão na minha matéria Acordes imaginários , que disponibilizo aqui. O tema me surpreendeu muito, principalmente após a entrevista com Fausto Carraro, o cara que mais entende de air guitar no Brasil. Além de muito simpático e paciente, praticamente me ensinou a entender o que é tocar uma guitarra imaginária e como funcionam os campeonatos. Para saber mais sobre air guitar leia a matéria abaixo. Ela já foi escrita há bastante tempo, mas quem sabe você se anima

24 primaveras e uma vida toda pela frente...

Adoro fazer aniversário, mas a véspera sempre é estranha. Dá aquela sensação de que você deixou para trás sentimentos e amizades e, ao mesmo tempo, ganhou novos amigos, passou a encarar a vida de outra forma e vê tudo com mais maturidade que no passado. Entretanto, também dá aquela sensação de insegurança boba por ficar cada dia mais velhinha, ainda mais quando se é uma mulher. No fundo você nem quer dar bola para aquilo, mas é inevitável já não começar a pensar em se cuidar mais porque as rugas são implacáveis e não vão tardar para aparecer. Você até passa a querer aproveitar a cor natural do seu cabelo porque os fios brancos já começaram a dar sinal de vida. Além disso, começa a contagem regressiva para ficar cada vez mais difícil de eliminar os quilinhos extras. Credo, eu escrevi isso aí em cima mesmo? Acho que estou pensando igual a uma mulher de uns, sei lá, 25 anos?!? Quanta besteira! Nem completei ¼ de século ainda e não posso perder meu tempo pensando que daqui a pouquinho meu

Me deixa ser a primeira, por favor?????

Era uma vez uma criança bem birrenta que queria ser a primeira em tudo. Bastava estar entre as irmãs para tentar ser a primeira a falar algo, a primeira a dar uma idéia e a primeira a escolher a brincadeira. Para esta criança tudo o que importava era estar na frente, principalmente se batesse ou conseguisse se antecipar a irmã do meio e a mais velha. Enfim, queria ser a primeira a qualquer custo. O problema é que ela raramente conseguia estar no primeiro lugar. Nos jogos sempre era a terceira, às vezes até a segunda, mas quase sempre estava na terceira posição. Na realidade fazia de tudo para assumir o posto da primogênita: saia por aí falando mal da irmã mais velha e da segunda irmã, vivia afirmando que era melhor que elas, chorava, fazia drama, comédia, apelava em diversas situações e até mentia que estava próxima de chegar onde desejava. Ainda hoje, apesar de crescer um pouco mais a cada dia, não consegue enxergar o próprio umbigo e continua a fazer drama e sensacionalismo para cham

Vou comprar uma cartola...

Já vou logo avisando que este post é bem idiota, mas não pude deixar de escrevê-lo. Desde adolescente eu sempre quis saber o real motivo do Slash (guitarrista do Guns N' Roses) usar uma cartola e finalmente encontrei a resposta para esta dúvida juvenil! Com certeza não mudará sua vida e é tão simples que chega a ser engraçada (pelo menos para mim): "fiquei contente quando descobri que afundando o meu novo acessório ao máximo possível na cabeça eu podia enxergar tudo, mas ninguém poderia me ver. Alguns podem dizer que um guitarrista se esconde atrás de seu instrumento, mas minha cartola era uma reconfortante barreira impenetrável adicional" (Slash, p.114, 2008). Dá para perceber que ele encarava seu principal acessório como se fosse um escudo no qual ficava protegido, vendo tudo acontecer ao redor. No livro ele chega a dizer isso. Tudo bem que algumas substâncias o ajudaram a enxergá-la desta forma e muitas outras coisas, mas isto não vem ao caso. Para dizer a verdade est

Um dia de mulherzinha...

Um dia desses acordei me sentindo uma verdadeira mulherzinha. Logo de manhã deu vontade de tomar um banho mais demorado do que de costume, de passar creme em todo o corpo, perfume, de colocar vestido, deixar o cabelo preso, passar rímel, blush, batom e colocar um belo salto alto, mas desisti deste último porque o mais bonito que tenho deixa qualquer um com dor nas pernas. Mas tudo bem porque peguei uma sapatilha linda, presente de minhas amigas, e saí super atrasada de casa. Durante o dia incorporei a tal da mulherzinha. Fiquei irritada, descabelada, comi muito chocolate ainda na parte da manhã, fiz várias coisas ao mesmo tempo, achei linda aquela roupa lá da loja ao lado do banco, me senti gorda, tive cólica, comi mais chocolate, arrumei a calcinha que estava me incomodando, fiquei chata do nada e queria gritar bem alto tudo o que sentia, sem medo de ser julgada. Depois, sem nenhuma explicação, voltei a ficar bem-humorada e calminha. Quase no fim da tarde deu saudades do namorado, da

Sempre dezembro...

Horário estendido e aquele calorzinho gostoso, que te convida a festejar o fim de tarde mesmo depois de um dia muito cansativo, seja para fazer o que for. Já no caminho de casa surge aquela vontade de andar por aí com o vidro do carro totalmente aberto, só para sentir o vento no rosto. Sem perceber começa a ir mais devagar e aproveita para ouvir algumas notícias no rádio, pois adora fazer isso. Ao chegar onde deseja brinca com os cachorros, bate papo com a família, toma um banho gelado, come alguma coisa e sai por aí com o cabelo todo bagunçado, só se importando em ver o céu cheio de estrelas. O clima é o melhor que há e você jura não existir melhor época que esta. A sensação é de que todo mundo sente a mesma coisa, aquela vontade de aproveitar cada segundo bom que o dia lhe oferece. Pode garoar, fazer frio, calor, cair aquele pé d'água e depois voltar a ficar quente de novo, as sensações serão as melhores, certamente as que ficarão guardadas na memória por toda a vida. Amo dezembr

Desconforto com a falsa necessidade...

O brasileiro nunca teve tanta coisa. Não importa quanto vai receber no fim do mês, as casas já estão cheias de eletroeletrônicos de todos os jeitos, da televisão com tela plana de 50' na sala ao iPod que não sai do lado do seu dono mesmo quando ele entra no banho. Os artigos de luxo também estão cada vez mais presentes nos lares. Cosméticos que valem mais do que deveriam e que mal cumprem a promessa marqueteira estampada nos rótulos; perfumes com fragrância forte e preços que ultrapassam até um salário mínimo. Mas não tem importância, são todos comprados naquela loja do shopping conceitual, aquela que a madame do condomínio adora. No guarda-roupa a história não é diferente. As roupas com marcas famosas sobressaem, mesmo que tenham sido divididas em 10 vezes sem juros no cartão de crédito. O importante é mostrar a etiqueta, pois é dela a culpa do absurdo convertido em moda. E se a situação mudou tanto dentro das casas, nas ruas não poderia ser diferente. Os carros saíram das montado

Game over ou xeque-mate?

Realmente é bem difícil pertencer a geração videogame. Basta ter duas mães pertinho de você para que elas já comecem a falar que seus filhos não largam os benditos jogos eletrônicos e que também não saem do MSN, que este mundo está perdido e que eles nunca vão parar de jogar. Umas até se exaltam ao falar que o bom mesmo era quando os jogos não eram eletrônicos, eram de tabuleiro. A única coisa boa nisso é que a minha nunca está no meio. Toda vez que isto acontece penso seriamente no quanto esta garotada deve ouvir de reclamação por aí, por que se isso acontece comigo que tenho 23 anos imagina com os que têm 8 ou 15 anos? O bacana é que não importa se elas me conhecem há cinco minutos, é bem comum eu ser pega de surpresa ao ser questionada sobre o que elas devem fazer com seus filhos, que mais ‘parecem um bicho noturno que não largam o computador e videogame. Não adianta falar, eles adoram tanto aquilo. Será que eles terão um bom futuro, meu Deus!!?? Essa geração está perdida!!" .

Um xingo de nada faz bem para desabafar...

Não é preciso viver em São Paulo para odiar o trânsito, basta você estar numa rua e ter pelo menos mais dois carros ao seu lado enchendo o saco. Digo isto de forma consciente, até porque não tirei minha carta pelo Orkut e sei dirigir direitinho, como um verdadeiro homem por sinal (sem machismo, mas é verdade!). Enfim, sempre pego rodovia, centro de cidade, aquela coisa toda, e não são raros os dias que vejo um monte de coisa errada, que me inspiram a mandar 'os autores' para a casa do caralho (isto mesmo, é para lá que mando). Entretanto, dentre tantas coisas idiotas, as que mais me tiram do sério são: 1) Moleque com cara de frustrado que quer passar onde nem um patinete passa e fica te enchendo o saco, querendo correr na rua esburacada pensando que é Interlagos; 2) Neguinho querendo 'encoxar' seu carro mesmo você estando na faixa da direita na velocidade máxima permitida; 3) Japonês de Santana querendo entrar na rua contra-mão sem dar seta e que ainda te xinga porque v

Ser chique é...

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A revista Vogue, como todo mundo sabe, é um dos títulos mais disputados pelas mulheres que adoram saber sobre as novidades do mundo da moda. É sinônimo de elegância, audácia, sofisticação e desperta o desejo de compra em várias pessoas que queriam muito ter aquele vestido, aquela bolsa, aquela jóia e aquela sandália super in . Além de ditar tendências, vende o luxo e a idéia de que o glamour pode estar em cada detalhe. Talvez seja por isso que não pude evitar o riso quando vi uma barraquinha de 'churrasco de gato' coberta com a propaganda da revista, em Campinas. A capa enorme oferece abrigo a várias pessoas que vão ao lugar forrar o estômago e tomar uma cerveja no fim da tarde. Mas será que o cardápio da barraca improvisada tem o mesmo glaumour que o conteúdo que 'recheia' a Vogue? Só posso dizer que o lugar está sempre cheio...

Será que ele levou um dollar pelo menos?

Li esta notícia e não pude evitar. A capa (e o disco) 'Nevermind' do Nirvana é um marco na vida de muita gente, assim como The Unforgiven do Metallica, Under The Brigde do Red Hot e November Rain do Guns N' Roses, que tem o Slash tocando maravilhosamente no meio do nada. Caramba, acho que vou ter que mexer no meu armário depois! Só não quero ver aqueles shorts ridículos do Axl, não gostava nem naquela época... Enfim, eu já ia mudar de assunto novamente, mas o principal deste post está aqui abaixo. A notícia é do site da Rolling Stone : Bebê do Nirvana refaz capa Aos 17 anos, Spencer Elden refaz capa de Nevermind, de 1991 Saiu nesta segunda-feira, no site da MTV norte-americana, uma foto atual de Spencer Elden, o "bebê do Nirvana". Em 1991, Spencer estampou a capa do disco Nevermind.Agora, aos 17 anos, o menino voltou a perseguir a nota de um dólar submerso numa piscina, só que de short. Ao site da MTV, Elden resumiu: "É estranho pensar que tanta gente já me

E eu que queria ser ela...

Bonita como ela só, não perde tempo com besteiras. Vai logo ensaiando o que falará às várias pessoas que aguardam suas palavras, sentadas confortavelmente nas poltronas de sua sala. Ela nem ao menos sabe se prestaram atenção ou não em seu discurso. Mesmo observada por todos os lados, não fica envergonhada e conversa sobre tudo com todos. Sabe que são as conversas que guiarão suas inspirações e sua mensagem, não há como duvidar disso. Não demora muito para que dê as ordens para registrar a informalidade alheia, já que não pode individualizar as informações que acabara de receber. Este é seu trabalho. Observando de longe não tenho como dizer se ela é bacana ou não, se gosta do que faz ou se acha todo este processo uma chatice. Também não sei dizer se ela sabe o quanto ouvir Cindy Lauper é divertido, se gosta de chocolate ou se sente cólica de vez em quando. Será que ela canta no chuveiro? Não sei, apenas tento imaginar o que passa em sua mente, mas só consigo refletir se pelo menos ela r

A história informal é tudo de bom...

Ainda faltava muito para as oito horas da manhã e já tinha que preencher um formulário que deixaram em minha mesa. Pouco tempo depois o ramal tocou e lá fui ao ambulatório com minha folhinha toda cheia de marcações, conversar com o médico da empresa. Já que não bebo, não fumo e minha saúde está ótima – obrigada! - pensei que minha consulta seria bem rápida e de rotina. Poderia ser assim em qualquer outro lugar, mas não quando o médico que irá te examinar é o Dr. Macatti. Ao entrar na sala ele logo começou a perguntar: “O que você faz aqui menina?”. Respondi de imediato que pediram para que eu fosse até lá e ele incorporou um entrevistador: - Você trabalha no marketing e é jornalista, né? Li aqui... - Sim... - Assistiu o Fantástico no domingo passado? - Não pude assistir. Não estava em minha casa... - Mas você viu a história dos médicos que não conseguiram se formar há muitos anos? - Sim, acompanhei pelos jornais. Li sobre o assunto e sobre a história daquele estudante... - Sabia qu

Memórias Diretas

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Fachada da prefeitura de Campinas, em 1984. Crédito da foto: Luiz Ferrari Há exatamente um ano a Amira e eu estávamos praticamente loucas por causa do nosso projeto de conclusão de curso: um videodocumentário sobre a campanha das Diretas-Já no município de Campinas. Queríamos fazer uma espécie de ‘resgate histórico’ de um episódio desconhecido por grande parte dos moradores da cidade. Ficamos mais de cinco meses só pesquisando, fazendo pré-entrevistas e falando com muita, mais muita gente para conseguir qualquer tipo de material audiovisual, fotográfico e relatos sobre a época. Visitamos arquivos de TVs, jornais, sindicatos, acervos públicos, bibliotecas e não achávamos nada que sustentasse as imagens da nossa proposta. Nossos entrevistados também não guardaram nada visual daquela época e já pensávamos em mudar de tema, porque não tínhamos conseguido reunir imagens suficientes para contar esta história. Orquestra de Campinas em apresentação no Carlos Gomes. Era conhecida na época com

Um pingüim em minha mesa...

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Muitos aderem a tatuagem, outros já preferem usar alguma jóia ou bijuteria para simbolizar. Conheço até pessoas que furam a orelha juntas ou fazem questão de usar frases em comum, mas minha amiga Laura e eu arrumamos uma forma diferente de selar nossa amizade: temos cada uma um pingüim pequenino, que chamamos carinhosamente de Tunico e Tinoco (sim, é uma miniatura daqueles que ficam em cima da geladeira). Parece até brincadeira de criança, mas os batizamos assim em homenagem aos cantores sertanejos, que certamente seu avô ou sua avó conhecem muito bem. Aqui no interior de São Paulo então nem se fala, faz parte da nossa formação e quase nascemos cantando suas músicas. Mas o processo para escolha do nome não foi aleatório, pois queríamos que eles estivessem ligados de alguma forma. Pensamos então que quando se trata de uma dupla sertaneja não importa se você quer falar apenas de um, o nome do outro sempre vem embutido. Quer um exemplo? Aposto que pelo menos alguma vez na vida você já dev

Good enough for you, is not so good enough for me...

Só tenho três coisas a dizer sobre novembro, tirando o fato de que o Rafa (meu namorado) faz aniversário neste mês: 1) Show da Cindy Lauper, em São Paulo; 2) Show do Maroon 5, em São Paulo; 3) E eu não vou a nenhum dos dois, olha que beleza?! Duas oportunidades únicas no mesmo mês! Por isso passei a acreditar no que dizem por aí, que nada é por acaso e que as coisas que você quer muito sempre acontecem ao mesmo tempo. Como seguidora fiel da Lei de Murphy só venho a confirmar que este ditado (ou sei lá o que) realmente é verdadeiro...

Perguntar dói, e muito!

Não importa o lugar, quando o assunto é petulância e má educação todo nós estamos sujeitos, ainda mais quando se quer algum tipo de informação importante – a coisa mais normal do mundo a um jornalista. Escrevo isso porque fico revoltada e puta da vida ao ler que algum repórter apanhou enquanto trabalhava, como o jornalista que foi agredido por torcedores austríacos em uma transmissão ao vivo. Além da física, outro tipo de agressão que me tira do sério é a implícita, que vai desde desligar o telefone na cara, fazer de conta que não ouviu/entendeu ou até mesmo tirar sarro da situação, sendo que você precisa escrever sobre aquilo e não ouvir piadas do assunto. Mas, sem dúvida, a de não ser levado a sério é ainda pior, principalmente por aqueles que renegam ao jornalista justamente aquilo que é a base do seu trabalho: o direito à informação. Neste quesito, alguns assessores e puxa-sacos são experts e conduzem com maestria a falta de ética que pode haver no relacionamento com a imprensa (a

Por que parecer uma pessoa que você não é?

O ser humano é cheio de frescura. Basta conhecer uma pessoa nova para que queira surpreender o outro com atitudes que não são e nunca serão suas. Risadas forçadas, palavras improvisadas, piadas sem graça e gestos que denunciam sua falsa maneira de agir. Isto vale para as duas partes e é muito natural na primeira ou segunda conversa, principalmente quando você não está em uma situação confortável. Depois não dá mais para evitar... Escrevo isso porque gosto de observar como os outros agem e como me porto em diversas situações, porém não faço isso como comparação, é apenas curiosidade. Além disso, ultimamente venho presenciando a atitude de pessoas que inventam características só para agradar os outros ou para falar "como sou fo*&", sem pensar no papel ridículo que fazem, principalmente diante dos conhecidos. Eu mesma já tentei agradar muito os outros por medo da primeira impressão já ser a errada, mas era justamente aí que fazia feio mesmo e acontecia o contrário do que eu