De cara feia...
Hoje acordei com o mundo amargo, atravessado, ao contrário dessa imagem aí. Aliás, raras vezes fico assim, com a alma emburrada e o dia passado no avesso. Mas quando fico - ah, quando fico! - minha única vontade é apertar o botão do reiniciar, mas isso não é possível. Nestes dias, em que o humor lateja e o silêncio pesa, eu só queria ser abraçada. Poderia ser um “oi” mais elaborado ou que dissesse o que eu queria ler ou escutar. Mas parece que tem gente que não entende! A vontade era de esfregar na fuça um manual do que deve ser feito, mas a vida não permite. Até seria injusta se isso fizesse, porque ninguém tem as instruções de ninguém. Aliás, nem eu mesma sei o porquê de ficar assim, tão vulnerável! Talvez seja carência antiga - daquelas que só terapia dá jeito - ou só o eco de querer existir um pouco mais alto na vida de alguém. São coisas que tenho que resolver comigo mesma. E quando essa atenção não vem, aí me transformo num vendaval de teimosia e sentimento. Mas logo depois,...